A COVID-19 deixou a vida de Lucia em pedaços. Seu companheiro por 27 anos morreu na semana…

A COVID-19 deixou a vida de Lucia em pedaços. Seu companheiro por 27 anos morreu na semana passada, em casa, depois de ser liberado duas vezes de um hospital, apesar de ter a doença e sérios problemas para respirar. Ela contraiu o vírus e, embora tenha danos nos pulmões e outras condições que a colocam no grupo de risco, está em casa.
Ela não tem emprego, renda e nem ideia do que fazer.

Lucia, que teve seu nome alterado nesta história para proteger sua identidade porque é uma imigrante indocumentada e tem medo dos oficiais de imigração, não tem seguro e está entre os estimados meio milhão de imigrantes que vivem ilegais em NJ e lutam contra a pandemia sem qualquer ajuda do governo.

“Vim para este país para ter uma vida melhor”, disse ela, 63 anos, através de um intérprete. “Todo mundo diz que esta é a terra da oportunidade, mas eu perdi tudo”.

Um novo relatório divulgado pelo Make the Road New Jersey, um grupo de defesa de imigrantes, descreveu o “dano extremo” que os indocumentados sofrem durante a pandemia e fez 14 recomendações, incluindo melhor acesso aos cuidados de saúde e US $ 600 por semana para aqueles que perderam o trabalho.

“Os imigrantes sem status legal de imigração são amplamente excluídos dos programas públicos de seguro de saúde e segurança, além da ajuda governamental para trabalhadores que perderam seus empregos ou tiveram suas horas de trabalho reduzidas”, observa o relatório. “Isso inclui os cheques de estímulo, benefícios estaduais de desemprego e Assistência Federal para Desastres (DUA, sigla em inglês) e alguns pagamentos temporários de férias e invalidez”.

Sara Cullinane, diretora da Make the Road New Jersey, disse que as descobertas do relatório “ilustram profunda insegurança financeira, incapacidade de acessar os serviços de saúde (mesmo quando os indivíduos estão com a COVID-19) e profunda preocupação em poder pagar por necessidades básicas como aluguel, comida e remédios”.

A organização entrevistou 226 residentes em 24 cidades em todo o estado e descobriu que apenas um em cada quatro imigrantes estava trabalhando, 76% dos indocumentados perderam um emprego e 57% dos que estavam trabalhando tiveram seus horários reduzidos.

Quase três em cada 10 imigrantes não conseguiram pagar o aluguel no mês atual e 86% se preocupam com o fato de não conseguirem pagar no próximo mês. Alguns disseram que foram assediados ou ameaçados pelos proprietários de imóveis, apesar da atual regra que impede despejos.

O relatório destaca a importância das autoridades protegerem a todos os residentes, independente do status de imigração, pois milhares de trabalhadores que contribuíram para o desenvolvimento de suas regiões passam necessidades.

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Fonte: Redação – Brazilian Times.

Fonte: Brazilian Times