A crise entre Estados Unidos e China por conta de um suposto balão de vigilância chinês em território americano, e o início do pagamento do abono salarial do PIS/Pasep de 2023 estão entre os destaques desta quarta-feira (15).

Suposto balão espião pode abalar credibilidade da China, avaliam especialistas; país eleva tom

Há duas semanas, um suposto balão de vigilância chinês entrou no espaço aéreo americano. A resposta da China mudou de conciliatória para indignada e, agora, à medida que as consequências continuam, para confronto direto.

Embora a postura cada vez mais linha-dura da China afete seu público doméstico, também serviu para expor as inconsistências e contradições inerentes às mensagens de Pequim – prejudicando gravemente sua credibilidade, dizem analistas.

Na segunda-feira (13), Pequim acusou Washington de operar “ilegalmente” balões de alta altitude sobre seu espaço aéreo mais de 10 vezes desde o ano passado, chamando os Estados Unidos de “o maior império de vigilância do mundo”.

A alegação – feita sem nenhum detalhe ou evidência – foi rapidamente negada pela Casa Branca, que a descreveu como “o exemplo mais recente da China lutando para controlar os danos”.

A acusação marca uma escalada notável na resposta chinesa e contrasta fortemente com sua tentativa inicial de gerenciamento de crise.

Abono do PIS/Pasep começa a ser pago nesta quarta-feira (15); veja quem recebe

A Caixa Econômica Federal começa a pagar, nesta quarta-feira (15), o abono salarial PIS/Pasep de 2023, de ano-base 2021.

A partir desta quarta, trabalhadores da iniciativa privada nascidos em janeiro e fevereiro poderão receber pelo Programa de Integração Social (PIS). Pelo Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) recebem servidores públicos com número de inscrição de dígito final 0.

O valor do pagamento varia de R$ 108,50 a R$ 1.302, de acordo com a quantidade de meses trabalhados durante 2021.

O abono pode ser sacado até o dia 28 de dezembro de 2023.

Pacheco atribui “incapacidade” a Bolsonaro de conter apoiadores por depredações em Brasília

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), atribuiu, nesta terça-feira (14), ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), uma “incapacidade” de conter parte de seus apoiadores para que não ocorressem os atos criminosos de 8 de janeiro.

Pacheco também afirmou que esperava uma “responsabilidade” maior do ex-presidente para impor limite nas manifestações que culminaram na invasão depredação da sede dos Três poderes.

“O que eu atribuo ao ex-presidente Bolsonaro foi a sua incapacidade de conter a sua militância, [seus apoiadores] que viram nele um grande líder político e não houve da parte dele uma capacidade de fazer com que aquelas pessoas compreendessem que a democracia é algo que não se mexe”, declarou Pacheco durante um evento promovido pelo banco BTG Pactual.

Pacheco também defendeu a institucionalidade dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e afirmou que nunca corroborou ataques pessoais a quaisquer ministros por decisões tomadas pelos mesmos.

Haddad vai ao STF para concretizar acordo sobre voto de qualidade do Carf

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi nesta terça-feira (14) ao Supremo Tribunal Federal (STF) para fechar com o ministro Antônio Dias Toffoli os detalhes do acordo elaborado junto à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para manter o chamado “voto de qualidade” do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Federais) à favor da União, e não do contribuinte – como enviado na Medida Provisória sobre o assunto, que está no Congresso Nacional.

O acordo fechado pelo governo para manter o voto de qualidade no Carf foi antecipado pelo analista Caio Junqueira, da CNN.

“Se houve empate, a gente tem que levar em consideração o fato de que havia uma dúvida, uma dúvida importante sobre aquele tributo então cai a multa independentemente dele pagar na esfera administrativa ou não. Se ele pagar na esfera administrativa e resolver essa pendência cai os juros. Se ele voltar para o judiciário, se ele resolver judicializar, volta os juros a partir do ato de infração”, afirmou Haddad.

Fonte: CNN Brasil