Os candidatos ao visto de turista, estudante e trabalho terão agora que incluir informações sobre suas redes sociais na solicitação. Teve início na última sexta-feira, 31, a medida, que antes só era solicitada em uma posterior checagem.
No ano passado, o Departamento de Estado já havia declarado a intenção de solicitar as redes sociais dos candidatos ao visto. Os formulários de pedido de visto foram atualizados para perguntar aos solicitantes por seus identificadores de mídia social. Em seguida, as contas de mídia social serão verificadas com as listas de monitoramento do governo para garantir que não haja “bandeiras vermelhas” associadas às declarações online do candidato.
Porta-vozes do Departamento de Estado confirmaram que os novos formulário de visto foram adotados a partir de sexta-feira, 31. No Twitter, diversos usuários relatam já terem encontrado o novo modelo de solicitação.
Mídias sociais poderão ser exigidas para emissão de visto dos EUA
Se o candidato tiver sido identificado com algo suspeito, o Departamento de Estado fará mais pesquisas sobre o comportamento online do candidato para garantir que ele não seja uma ameaça ao país.
O site para solicitação do visto passa a solicitar links ou nomes de usuário dos perfis usados pelos candidatos nos últimos cinco anos. Além disso, o sistema também passa a pedir todos os e-mails e telefones registrados pelos solicitantes durante os últimos cinco anos.
O funcionário argumentou que a medida poderia impedir que possíveis terroristas entrem nos EUA legalmente através de um programa de vistos.
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“Houve incidentes em que os ataques terroristas foram planejados quase inteiramente nas mídias sociais”, explicou o funcionário. “Este é mais um passo no fortalecimento da segurança nas fronteiras dos EUA”.
A nova regra vale para praticamente todos os candidatos aos vistos de turismo, estudo e trabalho. Candidatos ao visto diplomático devem ser poupados da solicitação.
Antes, apenas os candidatos (cerca de 65 mil candidatos por ano) que eram selecionados para verificação extra, como pessoas que viajaram para áreas controladas por organizações terroristas, tinham que apresentar links das redes sociais.
A nova medida deve afetar cerca de 14,7 milhões de pessoas por ano, segundo estimativas das autoridades. Com informações da Associated Press.
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Fonte: Gazeta News