Um técnico de saúde mental foi preso na terça-feira, 1, por acusações de estupro de paciente nem um hospital no sudoeste de Miami-Dade. O crime teria acontecido em plena véspera de Ano Novo, segundo informações da Polícia de Miami-Dade.

De acordo com o relatório de prisão, Fernando Felix Ramos-Garcia, 40 anos, trabalha no Westchester General Hospital, localizado a 2500 SW 75th Ave, em Miami, e estava no turno da noite do dia 31 de dezembro quando entrou no quarto da paciente de saúde mental e a forçou a fazer sexo oral nele.

O relatório aponta ainda que logo depois, Ramos-Garcia teria olhado pela porta para se certificar de que ninguém estava vindo pelo corredor. Ele então reentrou no quarto, cobriu a boca da vítima e estuprou-a, fazendo com que ela sangrasse, afirmou o relatório da prisão.

De acordo com a polícia, Ramos-Garcia confessou ter se envolvido em sexo oral e relações sexuais com a vítima, mas disse aos detetives que os atos sexuais foram consensuais.

Poucas horas depois de sua prisão, o técnico pagou uma fiança de $30 mil e vai responder em liberdade. Em choque, a vítima entrou com pedido para obter uma ordem de restrição contra ele.

O técnico foi preso sob a acusação de agressão sexual em uma pessoa com mais de 18 anos de idade e má conduta sexual em um estabelecimento de saúde mental.

A vítima disse em entrevista ao 7 News que estava internada com quadro de depressão e que estava deitada em sua cama no hospital tarde da noite quando o empregado entrou em seu quarto, colocou a mão na boca e a agrediu sexualmente.

“Doloroso. Nojento. Tudo que faço é chorar. Eu estava deprimido. Agora estou super deprimida. Eu tenho medo de ficar sozinha. Tenho medo de dormir. Eu tenho medo de estar de pé. Eu tenho medo de tudo”, disse.

O advogado da vítima, John Seligman, defende a prisão do acusado e lamenta o ocorrido. “Esta é uma enorme tragédia para uma senhora que não merecia isso na véspera de Ano Novo. Foi assim que ela passou o Ano Novo: medicada, dormindo, com um homem grande estuprando-a com a mão sobre a boca”, apontou.

Segundo o advogado, o hospital foi negligente, porque não fez nada nem chamou a polícia. “Foi a filha da vítima que teve que ligar para o 911. Todo mundo vai ao hospital para pedir ajuda. Todo mundo tem o direito de estar seguro no hospital. Esta senhora não recebeu a ajuda e não obteve a segurança que tem direito neste hospital. ”

Por sua vez, o hospital se defendeu dizendo que “leva muito a sério a segurança de seus pacientes e as alegações feitas nesta queixa e está cooperando plenamente com a investigação neste assunto. Devido a preocupações com confidencialidade, não pode comentar mais”.

A mulher, que não teve o nome revelado, pede a outras mulheres que , caso tenham sido vítimas do técnico, que revelem. “Por favor, se você teve um problema com este cavalheiro, por favor, fale. Não há nada para ter medo. Se houve qualquer coisa, você vai conseguir ajuda”, pediu.

O acusado é de origem africano-americano, segundo registros da prisão.

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Fonte: Gazeta News