Você deve ter visto essa imagem, que viralizou com a invasão do Congresso dos EUA na semana passada: a presença de um homem branco, musculoso e tatuado com o torso nu, a cabeça envolta por chifres e pelos de bisão, o rosto pintado com as cores da bandeira do país e as pernas cobertas por tecido leve e da cor da pele.

Ele não era o único vestido assim. E pode não ser apenas uma estratégia para chamar atenção de fotógrafos: também pode guardar as ideias de um movimento com objetivos contraditórios, radicais e violentos — da ode ao confronto físico e à guerra ao ódio contra mulheres, gays e suas conquistas por direitos iguais na sociedade.

Neste vídeo, o repórter Ricardo Senra entrevista a antropóloga brasileira Rosana Pinheiro-Machado, professora da Universidade de Bath, no Reino Unido, com quem conversou no dia seguinte à invasão.

Ela pesquisa a masculinidade e dedicou parte de suas leituras recentes ao chamado “tribalismo masculino”, ou “masculinismo”, e explica o que pensam e quais riscos oferecem esses grupos conhecidos por estéticas como a viking, romana e de grupos indígenas americanos, por exemplo.

Leia também a reportagem: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-55582226

Fonte: BBC