Nicholas Chapman, um médico britânico de 54 anos, compareceu perante o tribunal nesta segunda-feira, enfrentando acusações de fornecer repetidamente a uma mulher xícaras de café contendo seu próprio sêmen.

O réu nega as duas acusações de envolvimento em atividade sexual não consensual com a mulher, mas alega ter uma condição médica que resulta na liberação de sêmen durante a defecação.

Durante a abertura do caso, o promotor Richard Posner, citado pelo Daily Mail, afirmou que em setembro de 2021 a vítima “ficou preocupada de que algo estivesse errado com as bebidas quentes” preparadas pelo acusado.

“Ela tinha razões válidas para suspeitar, pois havia uma substância em seu café que não deveria estar lá. O sêmen do réu foi adicionado às bebidas”, acrescentou.

De acordo com os promotores do caso, a vítima começou a notar algo estranho em seu café no final de 2020, mas não tinha ideia do que estava acontecendo por quase um ano, percebendo que isso ocorreu em cerca de seis ou sete ocasiões.

No entanto, as suspeitas surgiram em setembro de 2021, quando ela notou uma substância pegajosa que “não deveria estar lá”. Assim, ela esperou até que o médico preparasse outra bebida na semana seguinte e guardou uma amostra em um frasco que tinha no bolso das calças.

As amostras foram colocadas no congelador e posteriormente entregues à polícia pela vítima. A análise do café feito em 13 de setembro de 2021 encontrou sêmen compatível com o DNA do médico.

Chapman mais tarde alegou que, devido a uma condição médica que tem desde a adolescência, ele libera sêmen durante a defecação e que algum “resíduo” pode ter ficado em suas mãos. Sua advogada argumenta que o sêmen é um “subproduto da defecação e não tem natureza sexual”.

O julgamento continua no Tribunal de Gloucester, na Inglaterra.

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