O governador da Flórida, Ron DeSantis, participou de uma reunião com o presidente Donald Trump na Casa Branca, nesta terça-feira (28). DeSantis apresentou para o presidente o plano de reabertura do Estado em fases, que deve ser apresentado nesta quarta-feira (29).

O governador disse que
todas as medidas de reabertura serão tomadas com muito cuidado e baseadas em
números e estatísticas. “A mídia disse que o coronavírus atingiria a Flórida
como atingiu New York ou a Itália e não foi isso o que aconteceu”.

Os dois políticos do Partido Republicano são aliados de longa data. Trump disse que DeSantis vem fazendo “um trabalho espetacular” e acrescentou dizendo que o governador “tem uma incrível popularidade”.

A médica Deborah
Birx, coordenadora do combate ao coronavírus na Casa Branca, participou do
encontro.

Na manhã desta terça-feira
(28), a Flórida registrou 32.138 casos de coronavírus e 1.171 mortes. O Sul da
Flórida, que concentra quase 60% dos casos, também está vendo o número de casos
diminuir. Os condados de Broward, Miami-Dade e Palm Beach tinham juntos 676
mortes.

Nos Estados Unidos o número de mortes passa de 55 mil e 983 mil casos.

Brasil na pauta

Trump e DeSantis chegaram a discutir, sem dar maiores detalhes, sobre uma possível restrição de voos vindos do Brasil, considerado um dos novos hot spots da doença.

Trump disse que “acompanha de perto” o que chamou de “surto sério” de novo coronavírus no Brasil. O republicano ainda alertou que o país tomou um rumo diferente no combate à pandemia de Covid-19 na comparação com outros países da América do Sul.

“O Brasil tem um surto sério, como vocês sabem. Eles também foram em outra direção que outros países da América do Sul, se você olhar os dados, vai ver o que aconteceu infelizmente com o Brasil”, disse Trump.

A afirmação do presidente veio em resposta a perguntas sobre os voos internacionais ainda em operação. Ainda há viagens aéreas entre Brasil e EUA, mas em menor frequência devido à pandemia.
Ron DeSantis disse que ainda não vê necessidade de suspender de vez os voos de Miami e Fort Lauderdale ao Brasil. Porém, o presidente insistiu: “Se precisar [interromper voos], nos avise”.

Fonte: AcheiUSA