O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) atendeu nesta sexta-feira (21) a um pedido feito pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e concedeu direito de resposta por causa de uma publicação de Jair Bolsonaro (PL) que associava o ex-presidente à facção criminosa PCC.

O direito de resposta de Lula deverá ser veiculado na mesma rede social em que Bolsonaro publicou o ataque ao petista, o Twitter.

A ministra Cármen Lúcia votou a favor do pedido feito pela campanha de Lula. Os ministros Benedito Gonçalves, Raul Araújo, Sergio Banhos, Ricardo Lewandowski e Alexandre de Moraes acompanharam a relatora.

O único ministro a divergir foi Carlos Horbach, que entendeu que o pedido estava prejudicado pelo tempo que demorou para ser analisado pelo plenário do TSE.

As campanhas de Lula e Bolsonaro têm travado uma batalha jurídica no Tribunal Superior Eleitoral em busca de direitos de resposta.

O TSE decidirá, em sessão pelo plenário virtual no sábado (22), se dará 164 inserções na TV a Lula por causa de publicações que associam o petista à criminalidade.

O tribunal ainda precisará definir se dará outros pedidos de direito de resposta às campanhas de Lula e Bolsonaro. Esses casos são relatados pela ministra Maria Claudia Bucchianeri, que, após dar suas decisões concedendo os direitos de resposta aos dois candidatos, decidiu suspender seus atos e submetê-los ao plenário do TSE.

Fonte: CNN Brasil