O Senado dos Estados Unidos aprovou um projeto de lei na noite de quinta-feira (1º) para suspender o limite da dívida do país até 1º de janeiro de 2025, em uma corrida para evitar o primeiro calote do país.

A medida foi aprovada na Câmara na quarta-feira (31), com 314 votos favoráveis e 117 contra, e agora será enviada ao presidente Joe Biden para ser sancionada.

A suspensão do limite da dívida até 2025 elimina a ameaça de inadimplência até depois da eleição presidencial.

Além de abordar o limite da dívida, o projeto de lei limita os gastos não relacionados à defesa, expande os requisitos de trabalho para alguns beneficiários do vale-refeição e recupera alguns fundos de alívio da Covid-19, entre outras disposições políticas.

O prazo para aprovar o projeto de lei no Congresso foi extremamente apertado, com pouco espaço para erros, colocando enorme pressão sobre a liderança de ambos os partidos, pois a ameaça de inadimplência se aproximava.

Os parlamentares correram contra o relógio para evitar um calote antes de 5 de junho, data em que o Departamento do Tesouro alertou que não será mais capaz de pagar todas as obrigações do país integralmente e no prazo – um cenário que poderia desencadear uma catástrofe econômica global.

O esforço para garantir um acordo de limite de dívida provou ser um grande teste de liderança tanto para o presidente da Câmara, Kevin McCarthy, quanto para Biden.

O acordo bipartidário foi fechado entre a Casa Branca e os republicanos da Câmara, em longos dias e madrugadas de negociações contenciosas, que às vezes pareciam que poderiam fracassar e desmoronar completamente.

O projeto de lei do limite da dívida enfrentou reação tanto da extrema-esquerda quanto da extrema-direita, mas acabou ganhando o apoio de um número significativo de legisladores de ambos os lados do corredor.

Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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Fonte: CNN Brasil