Quatro pessoas que confessaram ter participado do assassinato de um promotor paraguaio foram condenadas a 23 anos e seis meses de prisão cada uma nesta sexta-feira (17).

O promotor Marcelo Pecci, de 45 de anos, conhecido por combater o crime organizado, foi morto a tiros na ilha de Baru, perto da cidade caribenha de Cartagena, na Colômbia, em 10 de maio, enquanto passava a lua de mel com sua esposa.

A quadrilha brasileira Primeiro Comando da Capital (PCC), grande exportadora de cocaína, esteve envolvida na coordenação do assassinato, segundo autoridades colombianas, que também dizem que o crime pode estar ligado ao tráfico internacional de drogas e ao “terrorismo radical”.

Uma quinta pessoa se declarou inocente, enquanto um sexto suspeito continua foragido, segundo a polícia colombiana.

O juiz que preside o caso em Cartagena disse que a sentença total de 47 anos para cada uma das quatro pessoas foi cortada pela metade como parte de um acordo judicial, mas o juiz descartou outros benefícios, como cumprir qualquer uma das penas em casa.

Pecci e sua esposa, a jornalista paraguaia Claudia Aguilera, anunciaram sua gravidez no Instagram pouco antes de o casal ser abordado por dois homens em uma praia perto de seu hotel. Ela disse às autoridades que um dos homens mais tarde atirou em Pecci.

Os organizadores do assassinato supostamente pagaram US$ 500.000 pelo crime, disse o procurador-geral colombiano Francisco Barbosa em entrevista coletiva no início deste mês.

Fonte: CNN Brasil