Na noite de quinta-feira (14), a brasileira Josiane Theodoro, moradora de Lowell (MA), foi violentamente agredida por uma motorista que bloqueava a garagem da casa onde a brasileira mora. Segundo o jornal Brazilian Times, Josiane retornava depois de um dia de trabalho quando viu um veículo barrando a entrada do estacionamento da sua casa. Ao perceber que havia alguém no carro, Josiane piscou os faróis do veículo que dirigia.

A motorista, identificada como Olivia Carrasquillo, de 24 anos, moveu um pouco o carro, alegando que daria para a brasileira passar, mas o espaço ainda estava apertado. A brasileira conseguiu entrar e estacionar, mas quando desceu do carro foi surpreendida pela agressora, que já tem passagens pela polícia.

“Ela deu joelhadas no meu rosto e como consequência das agressões quebrei o nariz em três lugares, tive um corte profundo na boca, lesões no rosto e nos olhos. Ela tinha uma força descomunal, parecia um homem e me bateu muito, inclusive bateu a minha cabeça contra o meu carro algumas vezes”, acrescentou.”, acrescentou.

A brasileira disse que, antes de ser agredida pela mulher desconhecida, que ela colocou duas crianças no carro.

“As crianças saíram da casa de uns hispânicos que moram num prédio vizinho, e quando ela começou a me agredir, as pessoas saíram de dentro dos apartamentos e pediram para que ela parasse e fosse embora. Mesmo atordoada com as agressões consegui tirar fotos da placa e do carro dela e chamei a polícia que a abordou pouco depois, mas não a prendeu. Ela admitiu que me agrediu depois que foi provocada, deu a versão que lhe convinha e foi liberada”, disse a brasileira.

“Dias depois quando fui na delegacia de polícia de Lowell, eles me disseram que tem conhecimento das coisas que ela faz e que tem passagem anterior pela polícia. Fui na Corte pedir uma ‘restraining order’ (ordem para manter a distância, em tradução livre) contra ela, mas me disseram que é preciso pelo menos três incidentes para que eles concedam. Eu estou preocupada porque meu filho a viu parada no mesmo lugar dias depois.

A brasileira demonstrou frustração e revolta pela impunidade concedida à agressora e divulgou o caso nas redes sociais.

“Só espero que a justiça faça alguma coisa; ela não foi presa e nem está presa. A polícia falou com ela, ela deu a versão que ela quis e a deixaram ir. Pra mim, como cidadã americana, estou revoltada, eu trabalho muito, pago meus impostos. Pra vir alguém arrebentar a minha cara por nada e ficar impune. “Espero por justiça e que ela seja criminalizada pelo que fez, e que ninguém mais seja agredido da forma como eu fui, sem nenhum motivo. Eu tenho medo de sair de casa meu cachorro está há uma semana dentro de casa porque eu não consigo andar com ele na rua, pois estou traumatizada”, concluiu. (Com informações do Brazilian Times e Mundo Yes).

Fonte: AcheiUSA