Um bebê prematuro que passou meses em um hospital de Massachusetts foi adotado pela enfermeira que cuidou dele. A “coincidência” ainda maior é que a diretora de enfermagem, Liz Smith, não podia engravidar naturalmente e havia acabado de saber que não podia fazer fertilização in vitro quando conheceu a bebê Gisele.

Gisele nasceu prematuramente com apenas 29 semanas, pesando quase 1kg. Ela sofria de problemas de saúde porque sua mãe biológica usou drogas durante a gravidez.

“Eu fui vê-la todos os dias”, disse a enfermeira. “Era uma espécie de recompensa depois de um longo dia de trabalho”.

Gisele acabou sendo desmamada das drogas no hospital, mas enfrentou um caminho difícil pela frente, cheio de complicações médicas e Smith acabou assumindo o papel de mãe adotiva “temporária” de Gisele, com a esperança de reuni-la com seus pais biológicos.

No entanto, devido à dependência química, os pais não puderam ficar com a bebê, foi quando a enfermeira decidiu adotá-la.

“Quando recebi a ligação de que os direitos dos pais haviam terminado, imaginei que seria um dia de alívio, mas foi um dia em que fiquei muito triste. Eu estava muito feliz, mas eu estava muito triste por eles. Eu estava ganhando ela, mas eles estavam perdendo-na, e para tentar combater o vício e ser mãe, isso é impossível “, disse Smith.

Agora um pouco maior, a bebê ainda tem algumas necessidades médicas, mas está progredindo lentamente, segundo os médicos.

“Ela tem um tubo de alimentação onde recebe a maior parte da nutrição, mas os especialistas acham que ela é notável. Eles não podem acreditar nos avanços que ela fez e quão saudável e forte ela é. Sua resiliência é inspiradora para mim e todos os dias eu fico impressionada com ela”, disse Smith à CNN.

“Você sabe, nós falamos sobre o poder do amor, mas para testemunhar como ele pode transformar a vida e testemunhar como isso transformou sua vida, eu nunca fui mais feliz ou mais forte”, disse ela. “Eu não conseguia imaginar a vida sem ela””, completou.

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Fonte: Gazeta News