SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Bárbara Borges, 44, resolveu dar sua versão sobre um suposto desentendimento com Xuxa, 60, que veio à tona neste sábado (29). A atriz, que foi paquita durante a adolescência, negou que tenha defendido a diretora Marlene Mattos, 73, de quem a apresentadora tem se queixado publicamente por causa do modo como era tratada quando as duas trabalhavam juntas.

A campeã de A Fazenda 14 (Record) avaliou que sua fala foi tirada de contexto e que falou apenas sobre como tinha sido sua relação com a diretora. “Eu não estou defendendo ninguém, eu sei o meu lugar nessa história”, disse. “Eu disse que entendo a dor da Xuxa e das paquitas que têm traumas que eu não tive. Jamais vou falar qualquer coisa para tirar a voz das pessoas que têm essas dores. Eu falei da minha experiência.”

Emocionada, ela ainda afirmou que Xuxa não deixou de segui-la por causa da confusão. “A Xuxa não deixou de me seguir agora, já tem um bom tempo”, disse. “Na verdade, ela começou a me seguir enquanto eu estava em A Fazenda. Eu já tinha visto que ela parou de me seguir.”

Bárbara disse não ter mágoas por causa disso e contou que, apesar do carinho mútuo, as duas nunca foram amigas. “Ela só segue quem ela é amiga, e tudo bem”, avaliou. “A Xuxa deixar de me seguir não me atinge, não me fere, não muda o que eu sinto por ela.”

A atriz disse ainda ter orgulho de ter sido paquita e das amizades que fez no período. “Estou chateada de ver o meu nome em uma polêmica completamente infundada, sem o menor cabimento”, lamentou. “Quem me acompanha sabe do meu carinho, sabe que a minha vida sempre foi atrelada ao orgulho que eu tenho da minha história de trabalho com a Xuxa. Da realização de um sonho, com meus 16 anos.”

No dia em que as declarações de Bárbara Borges foram publicadas, Xuxa fez uma postagem em seu Instagram que foi vista por muitos como uma indireta. Ela afirmou que nunca seria capaz de falar bem de alguém que já teve um comportamento abusivo com terceiros só porque nunca foi vítima de seus ataques.

“Para aquelas pessoas que se dizem minhas ‘amigas’ ou que ‘gostam’ de mim e que estão romantizando atitudes abusadoras, ou que falam que também trabalharam e conheceram meus abusadores e nada aconteceu, eu digo: o fato de vocês não terem passado ou vivido nada parecido na vida de vocês, não dá o direito de vocês ‘romantizarem’ ou normalizarem estas atitudes”, afirmou.

A apresentadora prosseguiu: “O fato de você não ter vivido agressões verbais ou físicas de alguma história que você fica sabendo, não dá o direito de você diminuir a dor ou traumas de quem passou por tudo isso”. “Não podemos e não devemos bater palma para abusadores. Mas como disse, estou feliz por vários motivos e um deles é descobrir quem são os meus amigos de verdade”, concluiu.

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