A Soup Kitchen, em Boynton Beach, é uma das despensas de alimentos do sul da Flórida que…

A Soup Kitchen, em Boynton Beach, é uma das despensas de alimentos do sul da Flórida que enfrenta uma escassez de voluntários em meio à pandemia de coronavírus.
Do lado de fora da Soup Kitchen, um último refúgio para os famintos, Robert Matteo e sua filha America, estavam na fila formada na manhã desta terça-feira, dia 15, exatamente quando um caminhão de entrega entrou no estacionamento.

Matteo perdeu o emprego na área de construção de estradas, no domingo, dia 12. Desde segunda-feira, antes da filha participar da escola virtual, os dois esperavam do lado de fora do local por alimentos de emergência. Uma atitude que ele nunca precisou fazer antes do novo coronavírus começar a devastar a economia do sul da Flórida.

Um voluntário do Soup Kitchen, usando uma máscara azul, acenou de dentro do local, onde 10 voluntários, cada um com luvas e máscaras, estendiam seus braços com sacos plásticos cheios de pães, tomates orgânicos, biscoitos e recipientes de isopor com sopa, cheio de vegetais que os voluntários chamam de “sopa que você pode mastigar”.

“Se não tivéssemos essa cozinha, não poderíamos pagar nada na loja”, disse America, traduzindo para o pai guatemalteco, que tem 34 anos e não fala inglês. “Meu pai não quer nos infectar. Nossa saúde e Deus são o que importa agora”.

À medida que o desemprego aumenta após a pandemia do COVID-19, as filas de pessoas em busca de comida aumentam em todo o país, incusive na Flórida.

O problema é que enquanto aumenta a quantidade de pessoas precisando de alimento, a comida vai diminuindo e precisa de mais doações para os projetos continuem. Os supermercados, devido ao alto nível de consumidores, reduziram doações de carne fresca, produtos não perecíveis.

Os Restaurantes, tipicamente grandes doadores, estão lutando pela sobrevivência e restringiram as doações para permanecerem vivos.

As organizações contam com o apoio para que possam ajudar mais pessoas, mas isso está ficando cada vez mais dificil. Além disso, as despensas de alimentos estão fechando devido à falta de voluntários, muitos deles mais velhos e ficando em casa para se proteger.

Como Matteo, a maioria daqueles que estão na lista de trabalhadores demitidos são de empresas “não essenciais” que fecharam após a pandemia, de acordo com Paco Vélez, presidente e CEO do maior banco de alimentos do sul da Flórida, o Feeding South Florida.

“São funcionários de hotel, de construção civil, entre outros “, disse ele. “O mais irônico é que aqueles que ajudavam a colocar comida na mesa de todos agora estão lutando para colocar comida em sua própria mesa”, acrescentou se referindo aos trabalhadores de restaurants que também foram demitidos.

No site Feeding South Florida, as pesquisas pelas 300 instituições beneficentes do banco de alimentos aumentaram 700% desde o início da pandemia. Ao mesmo tempo, 25% desses projetos foram fechados devido à escassez de voluntários.

“Muitas agências parceiras são administradas por voluntários mais velhos que precisam ficar em casa”, diz Vélez. “Você pega um furacão e uma paralisação do governo e os combina. Isso não se compara a esta pandemia”.

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Programa sente falta de voluntários

Fonte: Redação – Brazilian Times.

Fonte: Brazilian Times