Segue para a Suprema Corte da Flórida uma petição por uma medida que poderia reinventar a indústria de serviços públicos da Flórida.

A petição conseguiu 76.632 assinaturas , o número necessários para ser revisada pela Procuradora-Geral Ashley Moody e pela corte, de acordo com Alex Patton, o presidente do comitê político do Citizens for Energy Choices.

A proposta do comitê político é conceder aos clientes o “direito de escolha” eacabar com monopólios de serviços públicos privados como os da Florida Power & Light, a Gulf Power, a Duke Energy e a Tampa Electric Company. Isso permitiria que os clientes escolhessem seus fornecedores de eletricidade entre empresas competidoras, ou que tivessem mais opções para produzir energia solar.

O comitê arrecadou mais de US $ 1,1 milhão em 31 de dezembro, com todas as sete doações vindas da Coalition for Energy Choice, Inc., uma organização sem fins lucrativos da Alachua. Até agora, gastou cerca de US $ 574.080, principalmente em verificação de petições e coleta de assinaturas.

As empresas de serviços públicos temem mais concorrência e a popularização dos painéis de energia solar, o que significaria custos mais baixos aos consumidores, portanto menores lucro para os monopólios regulamentados.

As empresas contrárias à proposta, alegam que as mudanças no mercado seriam complicadas e que os clientes não economizariam muito em custos.

“A desregulamentação não reduz os preços para o cliente médio”, disse Cherie Jacobs, porta-voz da Tampa Electric. “Estados desregulados têm alguns dos maiores preços de energia do país. Os clientes da Tampa Electric pagam preços significativamente abaixo da média nacional – cerca de 19% mais baixos ”, alega.

“A desregulamentação é uma ideia historicamente falida que será prejudicial para os consumidores, ruim para a economia da Flórida e prejudicial ao progresso de energia limpa do nosso estado”, disse o porta-voz da FPL, Chris McGrath.

A FPL prometeu instalar mais de 30 milhões de painéis solares até 2030 e eliminar sua última usina a carvão até o final deste ano. Com o novo plano, a empresa disse que espera ser a maior operadora de geração solar do país.

A petição de fim do monopólio segue para o Supremo e, caso aprovada, a proposta seria incluída nas cédulas eleitorais de 2020 para votação popular.

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Fonte: Gazeta News