SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A primeira reunião formal entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), que acontece nesta sexta-feira (8), servirá para alinhar como será a campanha conjunta pela presidência da República.

Também participam do encontro os presidentes dos dois partidos, Gleisi Hoffmann (PT) e Carlos Siqueira (PSB), além de outros dirigentes.

Aliados de Alckmin esperam que ele participe das viagens e priorize os estados do Sul e Sudeste. Na conversa, também devem ser alinhados alguns posicionamentos políticos.

Não há previsão por enquanto de acerto com relação aos estados onde ainda há divergência entre os dois partidos. Essa missão deve ficar para os seus presidentes, mas nada impede que o assunto venha à tona. Falta chegar a um consenso em São Paulo, no Rio Grande do Sul, Espírito Santo e Acre.

Ao final desta reunião, haverá uma coletiva na qual deve ser anunciada formalmente a oferta do PSB para Alckmin integrar a chapa. Um aliado do ex-governador ressalta que, embora já seja um fato consumado, o ato é importante para deixar claro aos insatisfeitos no PT que não tem mais volta.

O ex-presidente antecipou na terça-feira (7) que a chapa seria anunciada após a reunião desta sexta. Na entrevista, Lula também falou sobre as desavenças entre os dois no passado.

“Eu mudei, o Alckmin mudou e acho que o Brasil precisa dessa mudança para que a gente possa reconstruir. Eu fui adversário do Alckmin, não fui inimigo, e feliz era o Brasil no tempo em que a disputa era entre dois partidos democráticos […], porque tinha um debate civilizado, sobre programa de governo.”