O volante Luan ainda não sabe se permanecerá no são Paulo. Aguardando a abertura de uma possível negociação de renovação de contrato, o volante mais uma vez foi bem na equipe. De seus pés, após belo domínio no peito, surgiu a pancada da entrada da área que iniciou caminho para a virada sobre o Botafogo, por 3 a 1, em Ribeirão Preto, e a classificação no topo da chave. Eleito o melhor da partida, ele revelou que quer permanecer.

“Referente à renovação, eu estou na minha casa, estou feliz, com contrato até o final de 2023. Eu sempre quis ficar no São Paulo. Tem de ver se pessoas querem que eu fique aqui. Vou continuar dando o meu melhor.”

Alvo de ataque racista durante a semana após o revés do São Paulo diante do São Bernardo, por 1 a 0, Luan provou em campo que merece respeito e mais atenção da diretoria. Até agora ele não foi procurado para ampliação do vínculo, o que já ocorreu com outros companheiros.

O volante goza de prestígio com a maioria da torcida e neste domingo até viu os torcedores vaiarem e xingarem Rogério Ceni após ser substituído. Mas Luan estava esgotado fisicamente.

Na beirada do campo, ele ficou na torcida para os companheiros e teve de servir até de escudo para o argentino Galoppo, que tirou a camisa e exibiu para a torcida do Botafogo após decretar a virada. “Ele confundiu as torcidas por causa da semelhança das camisas”, justificou o volante, pregando calma aos revoltados jogadores do time de Ribeirão Preto.