leite maternoO leite materno é a benção que a natureza elaborou ao longo de milhões de anos e que nenhuma fórmula será capaz de igualar. Ele não é somente alimento perfeito para qualquer circunstância, mas é puro amor.

Não há leite em pó que possa substituir o que acontece naquela transmissão de leite do seio da mãe para a boca da criança, daquele olhar mágico que sedimenta a experiência física, existencial, emocional e espiritual do amor.

O melhor para o bebê é amamentação ao seio por pelo menos seis meses e sob livre demanda. Eis algumas vantagens:

1. O aleitamento ao seio é uma das formas mais eficientes para garantir a saúde da criança. O leite materno é rico em ingredientes vivos, entre eles células estaminais, glóbulos brancos e bactérias benéficas, além de outros componentes bioativos como anticorpos, enzimas e hormônios que combatem as infeções e previnem as doenças, contribuindo para o desenvolvimento saudável do bebê.

2. A amamentação ao seio nos primeiros seis meses diminui os casos de náusea, diarreia, gastroenterite, resfriado, gripes, infecções no ouvido e nos pulmões. E diminuem pela metade os riscos da síndrome repentina de morte (SIDS ou morte no berço).

3. “Se o bebê ou a mãe adoecerem, os componentes ativos do leite tendem a aumentar”, explica o Prof. Peter Hartmann da University of Western Australia, especialista de fama internacional da lactação e do aleitamento ao seio. “Uma criança amamentada ao seio apresenta maiores possibilidade de sarar mais rapidamente, porque o corpo da mãe produz anticorpos específicos contra qualquer infecção que a criança contrair”.

4. Amamentar ao seio acalma e conforta um bebê doente ou irritado.

5. O leite materno protege os bebês prematuros contra doenças potencialmente fatais, entre elas a sepse, doenças pulmonares crônicas e enterocolite necrotizante (NEC), além de encurtar seu tempo no hospital. “Alimentar um bebê prematuro com leite materno é a coisa mais útil que se pode fazer para ele”, frisa o Prof. Hartmann. “Cada gota é preciosa”. Os profissionais de saúde consideram o leite materno não só como um alimento, mas como um tratamento médico.

6. Amamentar ao seio aumenta a probabilidade do bebê readormecer mais rapidamente porque a ocitocina produzida no corpo do bebê durante a mamada o relaxa e favorece o sono. Além disso, hormônios nucleotídeos presente no leite o ajudam a desenvolver saudáveis ritmos circadianos (ciclo sono–vigília).

7. O cérebro de crianças pequenas e em idade pré-escolar amamentadas exclusivamente ao seio por pelo menos três meses contém 20–30% a mais de matéria branca (a que liga as diversas áreas cerebrais transmitindo sinais entre elas).

8. O QI dessas crianças resulta superior com relação àquelas amamentadas com leite artificial. “Foram formuladas algumas hipóteses sobre os motivos”, afirma o Prof. Hartmann. “Uma delas diz respeito aos ácidos graxos em cadeia longa presentes no leite materno, como o DHA, que tem um efeito positivo sobre o cérebro e seu desenvolvimento”.

9. Em um estudo conduzido com 10.000 crianças, aquelas amamentadas ao seio por pelo menos quatro meses apresentavam 30% de probabilidade a menos de manifestar problemas comportamentais aos cinco anos de idade.

10. A cada mamada o nível de ocitocina (o “hormônio do amor”) aumenta nos corpos de mãe e bebê, contribuindo para o estabelecimento do vínculo e, desta forma, se criam as bases para o desenvolvimento de relações futuras e até na administração do estresse.
11. Diminuem também as probabilidades de tumores como leucemia e linfoma, e aumentam aquelas de uma visão melhor e dentes mais retos. Reduzidos também os riscos de obesidade e de diabetes de tipo 1 e 2 quando adulto. Amamentar ao seio oferece vantagens para toda a vida!
Fonte: Medela.it

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Fonte: Gazeta News