No dia 19 de maio, celebra-se o Dia Mundial das Doenças Inflamatórias Intestinais. De acordo com a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP), essas doenças afetam mais de 5 milhões de pessoas em todo o mundo e não têm cura, mas um diagnóstico precoce ajuda a estabelecer um tratamento para melhorar a qualidade de vida.

No Brasil, tem sido observado um aumento nos casos nos últimos anos, sendo as mais comuns a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa.

Com base em dados do DataSUS, a SBCP analisou as taxas de incidência e prevalência das doenças inflamatórias intestinais no Brasil de 2012 a 2020. Foram analisadas informações de 212.026 pacientes de ambos os sexos, sendo 140.705 com doença de Crohn e 92.326 com retocolite ulcerativa.

Essas doenças apresentam dois picos principais, um entre os 15 e os 30 anos e outro entre os 60 e os 80 anos, sendo mais comum na doença de Crohn.

Os sintomas podem variar em cada caso. Na colite ulcerativa, ocorre um ataque ao revestimento interno do intestino grosso, causando inflamação, ulceração e hemorragia. Perda de apetite, perda de peso, fadiga e cólicas também são sinais a serem observados.

Já na doença de Crohn, a inflamação atravessa toda a espessura da parede intestinal e pode ocorrer em qualquer parte do tubo digestivo. Diarreia, hemorragia, perda de peso, fraqueza, fadiga e náuseas são sintomas a serem considerados.

Ainda assim, vários sintomas podem não ocorrer diretamente no intestino. É o caso de:

Articulações inchadas doridas e rígidas;  

Úlceras orais;

Febre;  

Olhos avermelhados, doloridos e sensíveis à luz

Erupções cutâneas.

PREVENÇÃO:

Como prevenção, deve ser mantida uma dieta equilibrada de forma a evitar algum tipo de complicações, como a anemia. As doenças podem ser mais fáceis de tratar se forem diagnosticadas de forma precoce. 

 

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