O Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo, lamentou a morte de Gal Costa nesta quarta-feira, a emblemática cantora que era uma das figuras mais importantes da música brasileira.

Em nota no site da presidência, Marcelo Rebelo de Sousa diz que era “já com saudade” que recorda a carreira da artista, salientando a construção de “uma das obras mais ricas e diversas da música popular brasileira”.

“Desde a sua participação em 1968 no álbum ‘Tropicália’, que deu nome a um movimento, e a uma época da cultura brasileira, fomos seguindo Gal Costa de perto ou à distância. Com outros brilhantes baianos, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Maria Betânia, Gal construiu uma das obras mais ricas e diversas da música popular brasileira, gravando dezenas de discos de estúdio e ao vivo, cantando Ary Barroso e Tom Jobim, colaborando com Chico Buarque e Tom Zé, entre muitos outros”, explicou o comunicado do Presidente.

Marcelo também ressaltou a forte presença de Gal Costa na cultura portuguesa, quando a sua voz foi ouvida em 1975 através do genérico da novela ‘Gabriela’, “que parou o país”.

“E nunca deixamos de comprar os discos e de comparecer aos concertos, os últimos dos quais, marcados para este mês, o seu desaparecimento impediu, ficando a eterna lembrança de meio século de canções”, concluiu Marcelo.

Cravinho lamenta morte de Gal Costa. “Continuaremos a ouvi-la”

Também o ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, João Cravinho, evocou a memória de Gal Costa, numa publicação no Twitter.

Cravinho escreveu na rede social que a morte da cantora é uma “triste notícia que nos chega do Brasil”, garantindo que os portugueses continuarão “a ouvi-la, como sempre”.

Gal Costa morreu nesta quarta-feira aos 77 anos.