RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O Instituto Politécnico Rensselaer, em Nova York, Estados Unidos, abriu um processo contra a empresa de limpeza Daigle Cleaning Systems Inc. Motivo? Um dos seus funcionários, que trabalhava como faxineiro na universidade, desligou um freezer de um dos laboratórios. Irritado com o alarme sonoro do equipamento, ele simplesmente apertou o botão “turn off” e destruiu todo o material de uma pesquisa congelado há 25 anos.

Fundada em 1824 e considerado a primeira universidade de pesquisa tecnológica dos Estados Unidos, Rensselaer calculou um prejuízo de US$ 1,3 milhão, um pouco mais de R$ 6 milhões. Apesar do erro cometido pelo funcionário, o instituto optou por não processá-lo. Segundo o site The Sun, a instituição considera que a responsabilidade é exclusivamente da empresa de limpeza, que não orientou adequadamente o funcionário nem ofereceu treinamento ou supervisão.

Na reportagem consta alguns trechos do processo explicando sobre o material armazenado no freezer. Tratavam-se de culturas e amostras de células que necessitavam ser mantidas a -80°C, sendo que uma variação de 3°C já poderia causar danos. Sempre que a temperatura subisse para -78°C ou caísse para -82°C, um alarme seria acionado. O equipamento operava a uma temperatura constante de -45ºC. Ao ser desligado, a temperatura caiu para -4ºC, o que resultou na inutilização de toda a pesquisa.

De acordo com os pesquisadores, um aviso chegou a ser colocado no freezer, informando que o mesmo apresentava problemas e aguardava a chegada de um técnico. O faxineiro não leu a seguinte mensagem: “Este congelador está apitando porque está em reparo. Por favor, não mova ou desconecte. Nenhuma limpeza é necessária nesta área. Você pode pressionar o botão de silenciar alarme/teste por 5-10 segundos se quiser silenciar o som”.

O caso será ainda julgado pela Suprema Corte do condado de Rensselaer, em Nova York.

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