Um terapeuta foi preso, no dia 15 de novembro, pela morte de um dos seus pacientes, depois de as autoridades terem encontrado o seu DNA numa das unhas da vítima, assim como numa bituca de cigarro recolhida do lixo do homem, em El Ejido, na província espanhola de Almería.

A vítima teria sido encontrada sem vida em casa, com ferimentos nas costas e na orelha, em julho, segundo detalha a agência EFE.

A casa do homem, que seria também amigo do terapeuta, estava “revirada”, estando em falta a carteira, o celular e as chaves de casa do falecido.

Durante a investigação, as autoridades depararam-se com o amigo da vítima, que se dedicava à assistência e tratamento de toxicodependentes, em Roquetas de Mar, e que assegurou ter conversado com o homem na manhã do dia 12 de julho, horas antes da sua morte.

Ainda assim, a polícia constou que as declarações do homem contradiziam com aquilo que foi apurado, e que este tinha ferimentos nas mãos, que justificou com o fato de ter trabalhado recentemente numa fazenda.

Além disso, ao analisar o celular da vítima, as autoridades verificaram que este tinha sido usado em Roquetas de Mar, com um chip que pertencia a um toxicodependente.

A polícia destacou ainda que o terapeuta tinha antecedentes criminais por furto, falta de pagamento de prestações e roubo, tendo, este ano, roubado oito mil euros (aproximadamente 40 mil reais) da residência de um amigo.

Nessa linha, a investigação concluiu que o terapeuta se encontrava numa “situação econômica complicada”, além de estar associado a furtos em residências e ao tráfico de estupefacientes.