Vários mísseis ucranianos atingiram a aldeia de Suzemka, localizada a cerca de dez quilômetros (km) da fronteira com a Ucrânia, disse Alexander Bogomaz.

“Devido ao ataque infligido por nacionalistas ucranianos, infelizmente dois civis foram mortos”, disse o governador de Bryansk Oblast.

“Um prédio residencial foi completamente destruído e outras duas casas foram parcialmente destruídas”, acrescentou Bogomaz, na plataforma Telegram.

No sábado, um ataque com um ‘drone’ provocou um incêndio num depósito de combustível no porto de Sebastopol, a base da frota russa do Mar Negro na península anexada da Crimeia.

“Segundo dados preliminares, o incêndio foi provocado pelo impacto de um ‘drone'”, disse o governador de Sebastopol, Mikhail Razvozhaev, num comunicado divulgado pela agência noticiosa oficial russa RIA Novosti e citado pela agência de notícias espanhola EFE.

O fogo espalhou-se por uma área de quase mil metros quadrados, tendo entretanto sido apagado pelos serviços de emergência.

O ataque danificou o combustível em quatro tanques, mas não afetou o abastecimento de combustível da cidade, que foi anexada pela Rússia em 2014, tal como o resto da península do Mar Negro.

Mikhail Razvozhaev acrescentou que o ataque não causou feridos nem representou qualquer perigo para as infraestruturas civis na área.

Nos últimos meses, as autoridades russas têm relatado numerosos ataques ucranianos na península, principalmente com ‘drones’ de assalto.

Esta semana, o Serviço Federal de Segurança russo afirmou ter abortado um ataque à bomba contra o hospital naval de Simferopol, a capital da península.

Antes da esperada contraofensiva ucraniana, o líder da Crimeia, Sergey Axyonov, ordenou a construção de uma linha defensiva fortificada entre a península e o resto da Ucrânia.

O suposto ataque na Crimeia aconteceu um dia depois da maior ofensiva russa contra a Ucrânia nos últimos dois meses, com os bombardeamentos russos atingindo várias cidades e matando mais de duas dezenas de pessoas.

Além de Kiev, houve relatos de explosões em Uman, Dnipro, Kremenchuk e Poltava, no centro da Ucrânia, e em Mykolaiv, no sul.

Leia Também: Ucrânia pede pelo menos 100 bilhões de ajuda financeira à UE em 2024