A Inter de Milão tem três títulos da Liga dos Campeões no currículo, mas as conquistas não são suficientes para colocá-la como favorita na final contra o Manchester City, neste sábado, às 16h, no Atatürk Olympic Stadium, em Istambul, na Turquia. Na visão do técnico Simone Inzaghi, na coletiva de imprensa desta sexta-feira, a equipe italiana irá enfrentar o “melhor time do mundo”.

“É normal o Manchester City ser favorito, é o melhor time do mundo e já demonstrou isso. Também fizemos uma campanha fantástica. Queremos fazer história. Depois de 13 anos, estamos na final e queremos aproveitar a oportunidade. Vamos precisar de muito coração e muita mente”, disse o treinador.

Inzaghi destacou o fator da Itália voltar ao radar dos grandes torneios. A Roma, por exemplo, esteve na decisão da Liga Europa, mas acabou perdendo para o Sevilla. Já a Fiorentina disputou o título da Liga Conferência com o West Ham e também acabou derrotada. A Inter de Milão pode quebrar essa escrita.

“Fazia tempo que clubes da Itália não iam às finais, desta vez foram três, um sinal positivo do nosso futebol. Acabaram não conquistando o título, mas estavam lá. Vamos fazer por merecer essa conquista. Tenho a sorte de contar com muitos jogadores que sabem como disputar esse tipo de partida”, afirmou.

Já Lautaro comparou a final da Liga dos Campeões com a decisão da Copa do Mundo. O jogador conquistou o título mundial com a Argentina, que derrotou a França na decisão do torneio. Ele pode seguir fazendo história.

“A sensação é semelhante à da final da Copa do Mundo. O mérito vai para o trabalho de todo o ano. O trabalho em equipe é o mais importante para atingir as metas. Agora falta a última etapa, precisamos estar prontos para esta importante fase”, afirmou.

Para chegar na decisão, a Inter de Milão despachou o arquirrival Milan com duas vitórias (2 a 0 e 1 a 0). o clube italiano não chegava à final do torneio desde 2009/10, quando derrotou o Bayern de Munique por 2 a 0, este, inclusive, foi o seu terceiro título da competição, já que levantou os canecos de 1963/64, e 1964/65.

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