SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O governo estadual de Sergipe não pode decidir por uma eventual indenização à família de Genivaldo Santos, homem negro morto por agentes da Polícia Rodoviária Federal em ação no município de Umbaúba, Sergipe, segundo o governo estadual. Segundo a Superintendência Especial de Comunicação do governo sergipano (Supec), o assunto é federal e não estadual.

A explicação dada pelo governo estadual é a de que a morte aconteceu em rodovia federal e envolveu agentes federais. Por isso, todo inquérito é presidido pela Polícia Federal.
Se a morte de Genivaldo Santos tivesse relação com atuação de forças estaduais -policiais militares, civis ou bombeiros-, então o processo seria de competência do governo de Sergipe.

Genivaldo morreu após passar por uma abordagem realizada por policiais rodoviários federais no município de Umbaúba, litoral sul de Sergipe. Ele não resistiu após ser submetido a uma ação truculenta da PRF (Polícia Rodoviária Federal), em que agentes usaram bombas de gás lacrimogêneo para o dominarem. Segundo laudo do IML (Instituto Médico Legal), a causa da morte foi “insuficiência aguda secundária a asfixia”.