Caminhar ajuda a reduzir 3,2 vezes mais o risco de esteatose hepática, conhecida como fígado gordo, um problema de saúde grave que, habitualmente, se manifesta quando já é tarde demais e que pode progredir para cirrose e câncer, levando mesmo à necessidade de transplante na idade adulta. Esta é a principal conclusão de um estudo publicado no The American Journal of Gastroenterology.

Os pesquisadores norte-americanos basearam as suas descobertas na análise de 14 estudos anteriores. No total, 551 indivíduos que sofrem de fígado gordo foram estudados. 

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Segundo os cientistas,  basta caminhar 150 minutos por semana. Conta feitas, isto dá cerca de 22 minutos por dia.

“As nossas descobertas podem dar aos médicos a confiança necessária para prescrever exercício como tratamento para a doença não alcoólica do fígado gordo”, defende Jonathan Stine, um dos autores do estudo e professor no Penn State Health Milton S. Hershey Medical Centre, nos Estados Unidos.

Conhecido como ‘inimigo silencioso’, o fígado gordo pode comprometer o funcionamento deste órgão. Em casos graves, esta condição pode até progredir para cirrose hepática, uma doença que conduz à destruição do fígado, sendo que este carcinoma apresenta elevada mortalidade se for diagnosticado numa fase tardia.