Equipes de resgate tentam alcançar os sobreviventes de uma expedição de escalada no vulcão mais alto da Eurásia, que matou oito pessoas, disseram autoridades locais.

Os mortos faziam parte de um grupo de 12 indivíduos, incluindo dois guias, que escalavam o Klyuchevskaya Sopka, na região nordeste da península de Kamchatka, na Rússia desde 30 de agosto, disse a agência de notícias estatal russa RIA Novosti.

A 4.750 metros, o Klyuchevskaya Sopka é um dos vulcões ativos mais altos do mundo.

O Ministério da Defesa Civil, Emergências e Assistência a Desastres da Rússia disse à mídia estatal que um grupo de resgate está subindo para alcançar os sobreviventes, que estão divididos entre seu acampamento a cerca de 3.300 metros e em algum lugar no vulcão a uma altitude de mais de 4.150 metros.

Os socorristas esperam chegar ao acampamento à meia-noite e continuar subindo na manhã seguinte ao amanhecer, disse o ministério. Seu progresso está sendo dificultado por condições traiçoeiras e imprevisíveis, com ventos fortes, temperaturas extremamente frias e neve em grandes altitudes.

“O resultado da operação de busca e resgate depende do clima, nuvens de cinzas nas encostas, derretimento de geleiras, fluxos de lama e quedas de rochas”, informou o ministério.

Tentativas anteriores de busca e resgate para alcançar os indivíduos presos não tiveram sucesso, pois ventos fortes impediram que um helicóptero pousasse no vulcão no domingo, um dia depois que cinco membros do grupo caíram para a morte. Na manhã de segunda-feira, mais três morreram, afirmou o vice-primeiro-ministro russo de Kamchatka, Roman Vasilevsky, à RIA Novosti.

O ministro de Situações de Emergência da região onde o vulcão está localizado abriu uma linha direta de informações para parentes do grupo de escalada, disse um porta-voz à RIA Novosti.

“Os parentes podem obter informações sobre o andamento das operações de busca e resgate, bem como, se necessário, obter ajuda psicológica”, disse o serviço de imprensa do ministério.

Um processo criminal foi iniciado para investigar a causa das mortes, informou a RIA Novosti.

Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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Fonte: CNN Brasil