Renan Quinalha, Especialista CNN em diversidade e questões sobre a comunidade LGBTQIA+, falou neste sábado (11) sobre a decisão da Justiça Federal do Acre que determinou a inclusão de orientação sexual e identidade de gênero no Censo de 2022.

“A população LGBTQIA+ sofre uma série de violências por ação ou omissão do estado brasileiro. Uma das mais graves é a invisibilidade social e o apagamento estatístico dessa população”, disse Quinalha.

“Não sabemos como essa população vive, que acesso ela tem aos serviços público de educação, saúde e assistência social, qual sua inserção no mercado de trabalho, sua renda e assim por diante”, completou.

Ele afirmou que o Censo é o principal instrumento para determinar a realidade brasileira, já que permite saber quem são e como vivem os brasileiros e as brasileiras.

“O IBGE vai ter algumas dificuldades na metodologia para incorporar esses campos sobre orientação sexual e diversidade de gênero. Mas, certamente, com sua competência e experiência, vai conseguir dar conta dessa tarefa”, disse o Especialista CNN.

“É importante que isso aconteça já no Censo de 2022. Não é possível esperar mais 10 anos para que essas informações existam.”

Fonte: CNN Brasil