Ao menos 49 pessoas morreram na província de Bohol, nas Filipinas, uma das regiões mais afetadas pelo poderoso tufão Rai que atingiu o país na última semana.
As informações foram confirmadas pelo governador Arthur Yap neste domingo (19), enquanto as operações de resgate ainda continuavam.
O índice oficial de mortes reportadas pela agência de desastres naturais das Filipinas ainda permanece em 31 óbitos e não contabilizou as mortes de Bohol.
Questionada se estava ciente dos registros da província, a agência afirmou que ainda aguardava o relatório oficial de Bohol sobre o tema.
O Rai foi o 15º tufão a atingir as ilhas das Filipinas neste ano, e também um dos mais destrutivos, deixando mais de 300 mil pessoas na necessidade de evacuar e buscar abrigo nos locais destinados. Muitas áreas permaneciam sem energia ao longo do sábado.
Além de Bohol, a província de Cebu também declarou estado de calamidade a fim de ter acesso aos fundos destinados a desastres e conseguir congelar os preços dos bens básicos.
A tempestade, que foi classificada como nível 5, chegou a causar ventos de 195 km/h antes de tocar o solo na quinta-feira.
O tufão Rai, localmente nomeado como Odette, iniciou sua saída das Filipinas na tarde de sábado após ter tocado o solo por noves destrutivas vezes, sendo a primeira no feriado de Siargao.
“A Odette foi muito forte. Quase 95% das residências na ilha Dinagat estão sem um teto”, disse o vice-governador da província de Surigal del Norte, Nilo Demerey, a uma rádio local.
Os centros de evacuação montados em igrejas, escolas e academias também foram duramente atingidos, acrescentou Demerey. Cerca de 309 mil pessoas continuam nos locais, segundo os dados da agência de desastres nacional.
Além de muitas áreas permanecerem sem energia, plantações de arroz e milho também foram inundadas, disse o governador de Iloilo Arthur Defensor.
Todos os anos, cerca de 20 tempestades tropicais atingem as Filipinas, causando inundações e deslizamentos. A nação do Sudeste Asiático, que é composta por mais de 7600 ilhas, também registra terremotos frequentes.
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Fonte: CNN Brasil