A Superintendência Regional da Polícia Federal (PF) no Amazonas cumpriu nesta quarta-feira (20), em Jutaí, no Amazonas, dez mandados de busca e apreensão e dez medidas cautelares, dentre elas as de afastamento do cargo ou funções públicas e acesso à prefeitura do município, além da cassação de autorizações de garimpos de minério ilegal.

De acordo com as informações repassadas pela PF, o objetivo foi desarticular organização criminosa voltada à prática de garimpo ilegal e outros crimes como corrupção ativa e passiva e crimes ambientais. As penas, somadas, podem ultrapassar 20 anos de reclusão.

Em novembro do ano passado, a PF realizou a primeira fase desta operação na região dos municípios de Autazes e Nova Olinda do Norte.

Na ocasião, foram destruídas 131 balsas e três foram pessoas presas com 150 gramas de ouro extraído ilegalmente da calha do Rio Madeira. Já a segunda etapa aconteceu em Borba e 34 balsas utilizadas no garimpo ilegal foram destruídas.

No início do mês, a organização não governamental Greenpeace confirmou que, após oito meses, as balsas de garimpo ilegal voltaram a ocupar trechos do Rio Madeira, no município de Autazes (AM). À CNN, o Ministério Público Federal (MPF) disse que diante de novas denúncias apresentadas a respeito de prática de garimpo ilegal no Rio Madeira, determinou a instauração de procedimento para apuração do caso.

A PF no Amazonas esclareceu que atualmente toda a atividade de lavra de minério na região é ilegal e que as ações de combate a atividade criminosa continuarão a ser realizadas, sendo inclusive estendidas no decorrer do ano a outras regiões no Estado do Amazonas.

Fonte: CNN Brasil