Após quatro dias do massacre no Guayas Privation of Liberty Center Number 1, as autoridades equatorianas apresentam discrepâncias no número de mortos.

Os incidentes na também conhecida como Penitenciária do Litoral começaram no sábado com confrontos entre grupos do crime organizado.

A Procuradoria-Geral do Estado informou até terça-feira pelo menos 31 mortos e 14 feridos. No entanto, a CNN consultou a Criminalística na quarta-feira (26) e a partir daí indicou que até agora não foi determinado um número exato. Visto que existem corpos desmembrados, é necessário comparar dados e partes anatômicas.

Essa instituição registrou até agora 11 corpos completos e a análise continua.

A CNN entrou em contato com o Ministério Público na quarta-feira para pedir esclarecimentos e ainda aguarda resposta.

Veja também: Onda de violência faz presidente do Equador declarar estado de emergência

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Rebelião

O governo do Equador declarou na terça-feira (25) Estado de emergência por 60 dias em todas as prisões do país e autorizou as Forças Armadas a retomar o controle das prisões, após uma onda de violência que deixou 18 mortos no fim de semana, segundo dados oficiais.

Na cidade de Esmeraldas, 15 guardas prisionais e dois outros funcionários foram mantidos como reféns em uma prisão local, disse o governo em comunicado.

Na própria Esmeraldas, uma unidade policial foi atacada, explosivos foram colocados em postos de gasolina e vários carros foram incendiados. O gabinete do procurador-geral disse nas redes sociais que um civil foi ferido em ataque com coquetel molotov em seu escritório.

Na cidade de Guayaquil, pelo menos 2.700 militares e policiais fortemente equipados entraram na Penitenciária do Litoral, após a promulgação da medida de 60 dias, retomando o controle de três blocos de celas com detonações controladas.

Confrontos entre grupos criminosos organizados acontecem desde sábado na prisão, uma das mais perigosas do Equador.

(Com informações de Alexandra Valencia, da Reuters, e Ana María Cañizares)

Este conteúdo foi criado originalmente em espanhol.

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Fonte: CNN Brasil