19/01/201816h00A única passageira no carro que afirmou que Antonio de Almeida Anaquim, 41, sofreu “um apagão” e ficou “enrijecido” segundos antes de atropelar 18 pessoas na quinta (18) na praia de Copacabana, zona sul do Rio.
O nome da mulher foi mantido em sigilo pelo delegado responsável pela investigação, Gabriel Ferrando. Segundo ele, os dois se conheceram nos últimos dias (não precisou a data exata) e andavam pela primeira vez de carro.
Ferrando informou que a mulher chegou a fugir após a batida, mas se apresentou na delegacia horas depois do acidente. De acordo com o delegado, ela alegou medo de sofrer uma violência ao deixar o local.
Na delegacia, testemunhas disseram que Anaquim demorou a sair do carro após a batida. Ele ainda tentou prestar socorro, mas foi retirado do local do acidente por policiais para evitar ser agredido.
Anaquim foi chamado de “assassino” por testemunhas do acidente.
Peritos da polícia civil informaram que encontraram remédios para epilepsia no carro do motorista. No depoimento na 12ª DP, Anaquim disse que sofreu um ataque epilético ao perder o controle do carro. Ele negou que tivesse bebido antes do acidente.

Fonte: Folha de S.Paulo