Lionel Messi e seus companheiros da Seleção Argentina ficaram temporariamente “presos” em no hotel em Pequim no fim de semana, depois que um grande número de fãs se reuniu do lado de fora para ver a estrela, informou a mídia estatal chinesa, enquanto a polícia alertava sobre golpistas tentando lucrar com a onda de “Messi mania”.

Messi, que levou a Argentina à glória na Copa do Mundo no ano passado e é amplamente considerado um dos maiores jogadores de futebol de todos os tempos, teve uma recepção entusiástica dos torcedores no sábado (10) após pousar no aeroporto de Pequim antes de um amistoso contra a Austrália na capital chinesa.

“Messi” logo se tornou o principal tópico discutido na plataforma de mídia social chinesa Weibo, enquanto imagens de vídeo mostravam centenas de torcedores lotando a entrada do hotel onde o time estava hospedado na esperança de um vislumbre do ídolo.

A sessão de treinamento pré-jogo da Argentina foi adiada por razões de segurança no domingo (11), depois que torcedores “escandalosamente apaixonados” impossibilitaram que o time deixasse o hotel, informou o Global Times, citando os organizadores do jogo. Fotos e vídeos mostram que o time acabou treinando na noite de domingo.

Um torcedor estava tão ansioso para conhecer Messi que gastou 10 mil yuan (US$ 1.400) em quartos de vários hotéis de luxo em Pequim na esperança de ver a estrela, disse a agência estatal.

Apesar de custar até 4.800 yuan (US$ 670), os ingressos para a partida de quinta-feira (15) no Estádio dos Trabalhadores, com capacidade para 68 mil pessoas, esgotaram em 20 minutos, de acordo com o Global Times, com sites de revenda anunciando ingressos com valores muito mais altos que o de face.

Enquanto isso, a polícia de Pequim alertou os torcedores para tomarem cuidado com golpes depois que um anúncio se tornou viral no Weibo, alegando falsamente oferecer um jantar com Messi por 300 mil yuan (US$ 42 mil) por pessoa.

Lionel Messi beija taça da Copa do Mundo após vitória da Argentina sobre a França na final da Copa do Mundo do Catar / 18/12/2022 REUTERS/Kai Pfaffenbach

O departamento de segurança pública de Pequim desmentiu o boato em sua conta oficial do Weibo, brincando: “Se você pode ser enganado e gastar 300 mil yuan, nossa polícia te brindará”.

Várias contas não oficiais do Weibo também alegaram oferecer passes VIP para estádios, assentos na primeira fila para o jogo e camisetas autografadas da Argentina a preços inflacionados.

Messi, de 35 anos, visitou a China pela última vez em 2017 com seu ex-clube, o Barcelona.

O sete vezes vencedor da Bola de Ouro anunciou na quarta-feira passada que se juntaria ao Inter Miami, time da Major League Soccer, depois que seu contrato com o Paris Saint-Germain terminar neste verão. A notícia fez com que os preços dos ingressos subissem quase 1000% em alguns jogos nos Estados Unidos.

A Argentina viajará para Jacarta para um amistoso contra a Indonésia em 19 de junho, embora não esteja claro se Messi se juntará à equipe para esse jogo.

Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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Fonte: CNN Brasil