O governo federal iniciou nesta segunda-feira (4) uma força-tarefa para tentar evitar uma desistência do economista Adriano Pires para o comando da Petrobras.

Segundo fontes ouvidas pela CNN Brasil da Casa Civil e da Economia, o economista entrou em contato com integrantes do governo federal na manhã desta segunda-feira (4) e sinalizou dificuldades em assumir a função caso tenha seu nome aprovado.

De acordo com integrantes da Economia, o aceno feito por Pires foi informal e representantes do governo federal ainda acreditam em um recuo do economista até o final do dia.

Em nota divulgada nesta segunda-feira (4), o Palácio do Planalto e o Ministério de Minas e Energia informaram que não receberam nenhum comunicado oficial de Pires.

O principal fator apontado como dificuldade para Pires tem sido o da indicação dele parar nas exigências da Lei das Estatais.

A lei aprovada no governo Michel Temer limita nomeação de executivos que tenham relação ou parentesco com proprietários de empresas que indiquem conflito de interesses, ou que atuem no mesmo setor.

É o caso do Centro Brasileiro de Infraestrutura, fundado por Adriano Pires e que seria administrado por seu filho, Pedro Rodrigo Pires.

O Ministério de Minas e Energia disse à CNN Brasil que a indicação do economista segue os trâmites legais e administrativos e que é preciso aguardar todas as análises. Se houver algum empecilho, diz a nota, querem antes se certificar de ele pode ser superado.

Fonte: CNN Brasil