16/01/201817h08Para o governo Michel Temer, não há “a mínima cogitação” de adiar a votação da para depois de fevereiro, segundo o ministro Carlos Marun (Secretaria de Governo).
Sem querer especificar números, ele admite que o governo “não tem o suficiente” para passar a reforma na Câmara, “mas teremos em 19 de fevereiro”, data prevista para o tema ir a plenário. Lá, será preciso garantir o apoio de 308 de 513 deputados.
Marun aconselhou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, a se inteirar sobre o debate antes de dar opinião sobre ele —em visita oficial aos EUA, Maia não ter “nenhum tipo de otimismo” para a agenda previdenciária em fevereiro.
“Rodrigo é um dos baluartes desse processo de aprovação. Talvez nos dias em que ele se ausentou [do Brasil], não esteja com as informações suficientes que temos. Com certeza que seu otimismo retornará”, afirmou.
O ministro esteve na Fiesp, em reunião com o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, nesta terça-feira (16). Conversar com líderes empresariais e também evangélicos, segundo Marun, é um ponto crucial para dar fôlego à reforma.

Fonte: Folha de S.Paulo

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