Começamos a semana com a política brasileira de olho na direção da Petrobras. Será que, finalmente, Caio Paes de Andrade vai conseguir assumir a presidência da companhia? Tudo indica que isso deve acontecer nesta segunda-feira, mesmo que seja em caráter de interinidade, e não da forma correta, seguindo todos os trâmites e prazos.

Outro destaque do dia é um pacote de bondades pré-eleição, cujo parecer deve ser apresentado ainda hoje pelo senador Fernando Bezerra (MDB-PE). Pela última versão das propostas, o objetivo central mudou para transferência de renda direta no lugar de desonerar gasolina para quem não precisa.

O foco dos benefícios pode, sim, aliviar os mais vulneráveis, mas não lida com a fonte do problema: a alta da inflação. Para controlar a inflação, o Copom vai subir mais os juros e deixar a taxa perto dos 14% por muito tempo.

Lá fora, as lideranças internacionais estão diante de um distúrbio que nós aqui conhecemos bem: a mentalidade inflacionária, que é quando as pessoas passam a se proteger da moeda, da alta dos preços, demandando aumento de salários e criando uma inércia inflacionária muito mais difícil de reverter.

Essa análise está num relatório alarmante do BIS, o banco central dos bancos centrais, indicando que o mundo está na divisa que separa a era da inflação e juros baixos para o oposto disso. Uma combinação que pode comprometer o crescimento e provocar crises.

É neste cenário que o Brasil está inserido, mesmo que a gente insista em cuidar apenas do que vai acontecer em outubro nas eleições.

Apresentado por Thais Herédia e Priscila Yasbek, o CNN Money apresenta um balanço dos assuntos do noticiário que influenciam os mercados, as finanças e os rumos da sociedade e das dinâmicas de poder no Brasil e no mundo.

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*Publicado por Ligia Tuon

Fonte: CNN Brasil