Durante semanas, os combatentes ucranianos dentro da siderúrgica Azovstal, em Mariupol, lutaram contra os avanços russos, permitindo que os civis se retirassem durante raras pausas no bombardeio quase constante.

Na sexta-feira (20), a Rússia alegou que os últimos combatentes se renderam, colocando a siderúrgica e a cidade sob controle russo. A Ucrânia não confirmou essa afirmação, e a CNN não pode verificar independentemente o número de forças ucranianas deixadas dentro da planta.

Mas os vídeos postados online parecem mostrar os combatentes restantes saindo da siderúrgica, um dia depois que um comandante ucraniano emitiu uma mensagem de vídeo ordenando aos soldados que preservassem suas vidas e terminassem sua defesa de Mariupol.

Esses que se retiraram são agora prisioneiros de guerra na autodeclarada República Popular de Donetsk – e algumas de suas famílias estão finalmente começando a

s de seus entes queridos.

“Meu marido me escreveu há dois dias. A situação é realmente difícil e horrível”, disse Natalia Zarytska, cujo marido estava entre os lutadores em Azovstal. “Meu marido está a caminho de um inferno para outro inferno.”

Mariupol está sitiada há quase três meses, com grande parte da cidade portuária do sul sob ocupação russa desde meados de abril. Os últimos combatentes ucranianos estão abrigados dentro da siderúrgica desde então, ao lado de até 1.000 civis fugindo dos combates. As retiradas de civis começaram em 1º de maio.

Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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Fonte: CNN Brasil