A revisão de queda do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro em 2020 de 3,9% para 3,3%, deixou o Brasil em uma posição acima da média mundial, sendo de 3,8% de queda, em um ano impactado pela pandemia de Covid-19.

Com este resultado, o Brasil subiu 13 posições em um ranking elaborado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), que mede o crescimento real de 195 países. Esta mudança de colocação se deu após o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revisar a variação negativa do PIB de 2020, com base no Sistema de Contas Nacionais.

De acordo com uma análise da Austing Rating, o Brasil ocupava a 99ª posição com taxa de -3,9%. Com a atualização para taxa para -3,3%, o Brasil subiu para o 86º lugar.

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro fechou 2020 somando R$ 7,6 trilhões. Isso significa que, mesmo com os impactos da pandemia de covid-19, o resultado encolheu menos do que o inicialmente estimado.

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Para Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating, a queda de 3,9% prevista anteriormente, estava acima da média da queda global. Agora, com a revisão para um recuo de 3,3%, o Brasil mostra um cenário melhor que esta média. “Isso reforça que a política econômica do país foi assertiva, principalmente no confronto à pandemia, equilibrando o lado econômico e o lado da crise de saúde”, afirma.

A revisão em geral, segundo Agostini, sempre é focada em algum indicador, pois essas informações são concedidas por empresas, órgãos públicos, que vão contabilizando os dados e revisando. “Naturalmente, ao longo do tempo, faz uma revisão história, pois há uma ampliação na base de informações”, explica.

Agostini mostra que o próprio IBGE mostra esse aumento na base de informações, pois entram mais empresas na capitação de dados. “Devemos lembrar que 2020 foi um ano emblemático por conta do impacto da pandemia. Naquele ano, por conta das empresas em home office, fechadas, enfim, os pesquisadores tiveram dificuldades de avaliar o real efeito da crise”, pontua.

Todos os setores tiveram uma melhora no cenário, principalmente na agropecuária, indústria e o principal, destacado pelo IBGE, em serviços.

Na visão de Euzebio Jorge de Souza, professor de economia da Strong Business School, é comum haver revisões do PIB. “Vivemos uma situação delicada no país com relação às informações e dados, pois existem vários níveis de complicação para se conseguir realizar um cálculo preciso do PIB, considerando que o indicador pode ser calculado a partir da ótica da produção, da renda ou da demanda. O IBGE disse que essa revisão foi realizada porque tiveram novas informações sobre o setor de serviços”, aponta.

O IBGE destacou que, olhando pela ótica de serviços, surgiram mais informações que apontaram que a queda no setor não foi de 4,3%, como foi apresentado inicialmente, mas sim de 3,7%. Como serviço corresponde a uma parte importante do PIB no Brasil, pela ótica da produção, isso acaba sendo substancialmente expressivo.

O IBGE destacou que, olhando pela ótica de serviços, surgiram mais informações que apontaram que a queda no setor não foi de 4,3%, como foi apresentado inicialmente, mas sim de 3,7%. Como serviço corresponde a uma parte importante do PIB no Brasil, pela ótica da produção, isso acaba sendo substancialmente expressivo.

O IBGE destacou que, olhando pela ótica de serviços, surgiram mais informações que apontaram que a queda no setor não foi de 4,3%, como foi apresentado inicialmente, mas sim de 3,7%. Como serviço corresponde a uma parte importante do PIB no Brasil, pela ótica da produção, isso acaba sendo substancialmente expressivo.

O professor ressalta que esses dados demonstram primeiro que o Brasil é um player na economia global de muita relevância. “O país é exportador de commodities, o que o coloca em um lugar importante na produção de grãos, de minérios, de commodities primárias. Ou seja, o crescimento de diferentes países está atrelado aos produtos que o Brasil exporta, sobretudo os países que mais cresceram, como é o caso da China”, destaca.

Fonte: CNN Brasil