As cerimônias para que Geraldo Alckmin (PSB) e Marina Silva (Rede) assumam oficialmente seus ministérios, e a expectativa de mudanças na chefia interina da Petrobras enquanto o indicado por Lula não assume estão entre os destaques desta quarta-feira (4).

Alckmin e Marina Silva assumem ministérios nesta quarta (4); veja detalhes

Dois aliados decisivos na campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022 assumem ministérios do novo governo nesta quarta-feira (4).

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) chefiará a pasta do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, enquanto Marina Silva (Rede) estará à frente do Meio Ambiente.

As cerimônias estão marcadas para 11h e 16h, no Palácio do Planalto, respectivamente. Clique aqui para ver os nomes de todos os ministros do terceiro governo de Lula.

Caio Paes de Andrade pede saída e interino pode assumir Petrobras nesta quarta

Uma reunião virtual foi aberta nesta terça-feira (3) para avaliar a saída do presidente da Petrobras, Caio Mário Paes de Andrade.

Até as 09h da manhã desta quarta-feira (4), os membros do Conselho de Administração devem decidir se o atual chefe da petrolífera sairá com direito ao bônus milionário sobre os lucros de 2022 ou não. A tendência é de que eles aprovem o pagamento.

Com a saída para assumir a Secretaria de Gestão no governo de Tarcísio Freitas (Republicanos), em São Paulo, Andrade deve passar o bastão para um diretor, que assumirá interinamente a presidência até a chegada do indicado pelo novo governo.

O mais cotado para isso é João Henrique Rittershaussen, diretor de Desenvolvimento da Produção. O mesmo já tinha acontecido com a saída de José Mauro Coelho, que deu lugar a Fernando Borges, diretor de Exploração e Produção.

O Ministério de Minas e Energia enviou, nesta terça-feira (3), um comunicado para o Conselho de Administração da Petrobras informando que o senador Jean Paul Prates (PT) será indicado para assumir o comando da petrolífera.

A indicação formal, no entanto, não foi oficializada ainda. Segundo a pasta, ela depende de ‘trâmites na Casa Civil da Presidência da República’.

Nem todos os dados do cartão presidencial serão divulgados, diz ministro da CGU

O novo ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius Marques de Carvalho, afirmou que uma comissão vai avaliar dados colocados sob sigilo no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e que está debatendo o tema com o Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Ele acrescentou que nem todas as informações referentes ao cartão corporativo presidencial serão divulgadas.

A declaração foi dada após cerimônia de apresentação da nova equipe da CGU nesta terça-feira (3).

“Se a gente identificar que essa justificativa não faz sentido perante a Lei de Acesso à Informação, nós vamos recomendar que o sigilo caia”, disse. Ele diz que, em alguns casos, há uma confusão do que é dado pessoal e do que é privacidade, o que acaba mudando a avaliação sobre a divulgação de informações públicas.

Apesar de Moraes ter desbloqueado R$ 1,1 mi de PL, Bolsonaro ainda não tem salário garantido

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está nos Estados Unidos e deve ficar fora do Brasil pelo próximo mês. Enquanto faz turismo, ele ainda não tem a garantia de receber o salário prometido pelo Partido Liberal.

Isso porque, apesar de o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ter desbloqueado as contas do PL, no valor de R$ 1,1 milhão, o ex-mandatário não tem salário garantido por parte do partido.

CNN apurou com interlocutores do PL que deve haver uma reunião entre esta e a próxima semana dos dirigentes da sigla para que seja abordado o tema.

Sem acordo para eleger presidente, Câmara dos Deputados dos EUA adia sessão

A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos não conseguiu entrar em acordo para eleger um novo presidente da Casa nesta terça-feira (3), após históricas e tensas três rodadas de votação. A sessão foi, então, adiada até quarta-feira (4).

deputado republicano Kevin McCarthy sofreu resistência dentro do próprio partido, que tem maioria na Câmara, com os considerados “linha dura” votando em Jim Jordan.

Pela primeira vez em 100 anos, o cargo não foi definido na primeira rodada.

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* Publicado por Léo Lopes

Fonte: CNN Brasil