O coordenador-geral do gabinete de transição do governo federal, o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), deve anunciar nesta quinta-feira (10) os nomes que irão compor o grupo técnico “inteligência estratégica”.

A área será coordenada pelo general Marco Edson Gonçalves Dias e contará com outros três integrantes, ainda em definição.

A CNN Brasil apurou que o senador Jaques Wagner (PT) foi um dos fiadores da escolha. O que reforça a influência do ex-governador da Bahia nas definições relacionadas a Defesa, pasta que é cotado para assumir.

Já o general Gonçalves Dias, após a transição, deve ocupar o posto correspondente ao de ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que deve ser renomeado como Gabinete de Inteligência Estratégica. Não há definição se a estrutura continuará com status de ministério.

De toda forma, juntamente com o jurídico e a comunicação social, segundo uma fonte da transição revelou à CNN Brasil, formará o tripé de assessoramento direto ao presidente da República.

Quando major e tenente-coronel, Gonçalves Dias atuou na segurança pessoal do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), entre 2003 e 2009.

Já coronel, o militar foi chefe da Coordenadoria de Segurança Institucional da ex-presidente Dilma Rousseff (PT); ainda no governo dela foi promovido a general. Em seguida atuou na 6ª Região Militar, responsável pela administração de pessoal e logística do Exército na Bahia.

O militar também assumiu cargo no Quartel-General em Brasília. Depois foi para reserva. Recentemente voltou a colaborar na segurança de Lula, na pré-campanha à Presidência da República.

Fonte: CNN Brasil