RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – A minissérie documental “Galvão: Olha o Que Ele Fez” foi lançada recentemente pela Globoplay e traz depoimentos de amigos, familiares e várias personalidades do mundo dos esportes sobre Galvão Bueno. E quem se recusou a participar do projeto foi o atacante Neymar. Ele e o ex-apresentador da Globo tiveram alguns embates nos últimos anos e a relação ficou bem difícil.

Em entrevista ao programa Conversa com Bial, que foi ao ar nesta sexta-feira (26), Galvão se defendeu das críticas que sofreu do camisa 10 da seleção brasileira. “Nunca me referi em momento algum à vida pessoal do Neymar, até porque não admito que ninguém interfira na minha. Sempre foi dentro de campo e críticas muito educadas”, levantou o narrador que considera exagerada as reclamações do jogador.

“Em um determinado ponto, ele exagerou e passou do ponto em reclamações. Nós tínhamos uma ‘Neymarmania’ -que não temos mais, graças a Deus-, então ele passou do ponto na Copa América do Chile. Critiquei, mas de forma educada”, explicou que até suspeita de uma possível influência de familiares e amigos próximos do jogador para o atrito na relação. No entanto, afirmou para Pedro Bial que gostaria que a situação fosse diferente.

“Às vezes os ‘parças’ e a família escrevem umas bobagens, mas eu acho ele um grande jogador. Se eu pudesse ter um relacionamento como tenho com vocês, eu gostaria, mas cada um pensa como quer”, desabafou Galvão que elogiou a performance do jogador na última Copa do Mundo, no Qatar.
“Acho que ele foi muito bem na Copa. Se machucou, o esforço que ele fez para se recuperar, a volta dele, o gol que ele fez que nos levaria para a semifinal contra a Argentina. Ele não tem culpa se o Tite mexeu errado”, disparou Galvão que criticou o ex-técnico da seleção.

Galvão Bueno não perdoa Tite ter saído para o vestiário após a eliminação do Brasil do Mundial logo após os pênaltis. “Tinha uma nova geração chorando em campo e uma imagem do Luka (Modri) amparando o Rodrygo que perdeu a primeira cobrança foi a que ficou na partida”, explicou o narrador, que achava que o então treinador não deveria ter deixado o time sozinho no momento difícil.

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