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Central de Polícia de João Pessoa — Foto: Polícia Civil da Paraíba/Divulgação

Central de Polícia de João Pessoa — Foto: Polícia Civil da Paraíba/Divulgação

A Polícia Civil trabalha com as hipóteses de latrocínio ou de desentendimento durante programa sexual no caso da mulher trans que foi morta no bairro de Manaíra na noite desta quarta-feira (8). A mulher identificada como Yasmin foi vítima de golpes de faca, entre as avenidas Edson Ramalho e Jacinto Dantas. Ela era de Campina Grande e estava em João Pessoa a trabalho.

Conforme informações do delegado Diego Garcia, em entrevista ao JPB1, a bolsa da vítima foi encontrada em outro local, por isso a possibilidade de latrocínio é uma das analisadas.

Testemunhas relatam que viram dois homens com Yasmin no momento do crime. Imagens de câmeras de monitoramento registraram um homem alto e magro correndo próximo ao local.

Conforme informações da polícia, após ter sido ferida, Yasmin saiu correndo e caiu no ponto onde morreu. Câmeras de monitoramento mostram quando a mulher, ainda com vida, é encontrada em uma calçada por um motoboy que tenta ligar para pedir socorro. Em seguida, colegas de Yasmin chegam e permanecem no local.

Uma viatura da Polícia Militar passava pela avenida no momento e acionou uma equipe do Samu que fez os primeiros socorros, mas logo em seguida constatou o óbito. De acordo com a perícia, Yasmin foi vítima de golpes no pescoço, peito e ombro.

Ao JPB1, a presidente da Associação de Travestis ou Transsexuais da Paraíba (Astrapa), Andreina Villarim, lamentou a crescente violência contra pessoas transexuais no Brasil.

“Isso tem sido uma crescente no brasil e na sociedade. Tem se naturalizado muito essa violência contra travestis e transexuais”.

Ela afirma que uma das reivindicações da associação é formação para a segurança pública, no que diz respeito ao atendimento das vítimas desse tipo de violência. “Nós temos procurado os espaços de segurança pública, inclusive é até uma reivindicação nossa uma formação, porque muitas travestis não têm nomes readequados, nem gênero readequado, mas elas estão dentro da questão da violência contra a mulher, então a denúncia é importante para a gente não virar estatística”, relatou.

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Fonte: G1