Motoristas faziam fila em posto na Penha, Zona Norte do Rio, na tentativa de abastecer os tanques com etanol Foto: Márcia Foletto / Agência O GloboRIO — Na estimativa do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência do Município do Rio (Sindcomb), o fornecimento de combustíveis líquidos aos postos levará de quatro a cinco dias para ser normalizado. Isso por causa da grande quantidade de estabelecimentos. De acordo com o Sindicomb, o município conta com 830 postos. Nenhum deles tem mais produtos para atender aos motoristas.
Para atender minimamente a todos os postos do município, de acordo com o sindicato, os estabelecimentos receberão cinco mil litros de cada combustível líquido (diesel, etanol e gasolina) do tipo comum. Mas os administradores dos postos não receberam nenhum tipo de orientação ou determinação para limitar a compra por cliente.
O Sindcomb, porém, não enxerga que esse movimento de saída de caminhões-tanque das refinarias para abastecer os postos aconteça ainda neste domingo.
Atualmente, no Rio, os únicos serviços que recebem combustíveis são os considerados essenciais (saúde, segurança e transporte público). Mesmo assim, os produtos só chegam a eles porque os caminhões-tanque são estocados por forças de segurança.
Cada caminhão-tanque, em média, consegue carregar 30 mil litros de combustível, normalmente dividido em seis compartimentos de cinco mil litros.

Fonte: Extra Online