Em meio ao clima melancólico no mundo do tênis após a aposentadoria de Roger Federer, os fãs da modalidade já se preocupam com as futuras despedidas de Rafael Nadal e Novak Djokovic, os dois maiores rivais do suíço e que também já estão na reta final de suas carreiras. Nesta semana, no entanto, o tenista sérvio afirmou que a aposentadoria está fora do seu radar.

“Eu ainda quero jogar mais tênis mesmo que tenha alcançado praticamente tudo o que se pode obter no tênis. Eu ainda tenho a paixão e a fome para jogar no mais alto nível”, garantiu o ex-número 1 do mundo e atual campeão de Wimbledon.

Aos 35 anos, Djokovic admitiu que a despedida de Federer, de 41 anos, é um momento triste para o tênis. Mas reforçou que não pretende seguir pelo mesmo caminho tão cedo. “Eu tenho um imenso respeito por Roger e por tudo o que ele fez por nosso esporte. Ele teve uma carreira épica, da qual pode muito se orgulhar. Ele é um dos atletas mais reconhecidos de todos os tempos. Sua aposentadoria é um momento triste para o tênis.”

Ao mesmo tempo, Rafael Nadal vem atravessando a temporada 2022 em meio a conquistas e lesões. Nos últimos meses, afirmou mais de uma vez que já pensa na aposentadoria. No meio do ano, o tenista de 36 anos chegou a assustar os fãs ao indicar que poderia anunciar sua despedida ainda nesta temporada.

Djokovic voltou às quadras na Laver Cup, no fim de semana passado, após dois meses e meio de distância do circuito. Nas últimas semanas, revelou um problema no punho direito. Mas na terça garantiu estar totalmente recuperado e em condições de disputar o Torneio de Tel-Aviv, de nível ATP 250, em Israel.

“Eu estava comprometido a jogar a Laver Cup e também queria ter uma sequência de três semanas de jogos. Então, jogar em Tel-Aviv foi a escolha perfeita para mim”, disse o atual número sete do mundo, que garantiu estar 100% fisicamente.