Seguindo em busca daquelas pessoas que deixaram o Brasil para viver no exterior, mas que mesmo apesar da distância elas vem conseguindo manter costumes e tradições, desta vez nós vamos apresentar na série “MOSTRE A SUA CARA”, a história de um brasileiro que tem formação militar, serviu à Aeronáutica, e hoje é ídolo de milhares de jovens e crianças.

Mas quem pensa que essa admiração é por causa do militarismo, está completamente enganado. Alex Mathias é técnico de futebol – ou soccer, como chamam os americanos.

Para conhecer melhor essa história, o Gazeta News entrou em campo, e fez um bate-bola com ele. Afinal, estamos falando de futebol, uma paixão de 9 em cada 10 brasileiros.

Alex nos conta que essa ligaçao dele com os EUA começou em 2009, quando foi convidado para treinar a primeira seleção feminina de futebol do Brasil, formada por militares.

O time se preparava para a disputa do mundial no estado do Mississippi. Depois de vários jogos contra equipes de diversos países, as brasileiras foram campeãs e, coincidência ou não, o título mundial abriu as portas para ele por aqui.

Depois de trabalhar como treinador na Califórnia, ele foi convidado a passar esses ensinamentos aos pequenos futuros atletas aqui na Flórida. Com crianças e jovens de várias idades, Alex enfrenta um grande desafio. Segundo ele, no Brasil todos crescem respirando futebol, já aqui, é tentar identificar aqueles que tem o dom da bola.

“O brasileiro cresce jogando com os amigos a chamada peladinha, o futebol de rua, ou até em campos e quadras espalhadas em bairros, já aqui com o americano isso não acontece. Eles jogam nas nessas escolas e academias, 1 ou 2 hs por semana, e isso acaba dificultando para que esses atletas despertem a paixão pelo futebol”, diz ele.

Mas como todo brasileiro que vive aqui, apesar dos amigos, da grande comunidade brasileira em todo o país e principalmente aqui na Flórida, de uma coisa ele ainda sente falta: viver à beira da praia para jogar ‘beach soccer’ ou futevôlei, a toda hora, coisa que só quem é brasileiro entende.

“Aqui vivo a uma hora de qualquer praia e mesmo com tantas pela Flórida, o povo não tem esse costume de praticar essa modalidade. Então isso pra mim e o que mais sinto falta, afinal conheci minha esposa na praia porque ela também joga; então isso é mais do que simplesmente um costume, faz parte da minha história”, finaliza ele.

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Fonte: Gazeta News