zona mortaUma zona morta no Golfo do México pode atingir o tamanho de Massachusetts neste verão, após chuvas torrenciais na bacia hidrográfica do rio Mississippi.
De acordo com o National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), a previsão é que a zona morta de nutrientes carregados para o Golfo irá sugar o oxigênio das águas em uma área de 7,829 milhas quadradas.

Isso está perto da zona morta recorde de 8.776 milhas quadradas em 2017 e maior que a média de 5 anos de 5,770 milhas quadradas.
Uma zona morta, ou zona hipóxica, é uma área onde o oxigênio é sugado da água por uma sobrecarga de algas alimentadas pela cornucópia de nutrientes. Essas algas morrem, afundam e sua decomposição cria um ambiente sem oxigênio suficiente para sustentar a vida marinha.

Em maio, a vazão nos rios Mississippi e Atchafalaya estava cerca de 67% acima da média entre 1980 e 2018. Estima-se que 156 mil toneladas métricas de nitrato e 25.300 toneladas de fósforo foram lavadas ao Golfo do México somente em maio.

Brian LaPointe, pesquisador do Harbor Branch Oceanographic Institute da Flórida Atlantic University está estudando a explosão do crescimento do sargassum no Caribe, que também está estragando as praias dos condado de Palm Beach até Miami-Dade com pilhas de algas marinhas na areia e flutuando nas ondas.

“Parece que este poderia ser o novo normal”, disse LaPointe sobre a abundância de sargassum. “Estamos vendo quantidades cada vez maiores dela vindo do Oceano Atlântico, através do Caribe, até o Golfo do México e circulando pela correnteza da costa leste da Flórida”.

O NOAA está estudando se o fluxo de água doce do Rio Mississippi está relacionado ao aumento nas mortes de golfinhos na área, que chegou a 261 desde 1o de fevereiro. Com informações do Palm Beach Post.

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Fonte: Gazeta News