(UOL/FOLHAPRESS) – Abel Ferreira prepara o Palmeiras para as finais do Campeonato Paulista, mas pode voltar a conviver com a baixa de atletas após passagem pela seleção brasileira.

O Palmeiras teve cinco jogadores convocados nesta data Fifa. Weverton, Gustavo Gómez, Piquerez, Raphael Veiga e Rony desfalcam o clube.
Antes, Abel teve problemas após Gabriel Menino e Danilo servirem a seleção. Ambos apresentaram queda de rendimento no clube paulista após serem chamados pela primeira vez.

O treinador acompanhará de perto o trabalho com seus atletas convocados. Em coletiva após vitória contra o Ituano, Abel deixou claro que vai “querer saber toda a informação do que os meus jogadores fizeram nas seleções”.

PREPARAÇÃO SEM ESPINHA DORSAL

Abel perdeu jogadores em todos os setores. A defesa não tem Weverton e Gómez, o meio-campo não conta com Veiga e o ataque está sem Rony.

Veiga e Rony comandam o ataque; Weverton e Gómez mantêm baliza zero. A dupla da frente conta com o garçom e artilheiro do clube, enquanto o arqueiro e o zagueiro são fundamentais para manter o time alviverde com a melhor defesa do Paulista.

Abel só terá o elenco completo após o dia 28. O Uruguai -de Piquerez- joga com a Coreia do Sul na manhã da terça-feira (28).

HISTÓRICO RUIM COM JOGADORES DE LINHA

As convocações de Gabriel Menino e Danilo complicaram o meio-campo. Ambos caíram de rendimento após a passagem pela seleção brasileira, na época comandada por Tite.

Danilo serviu à seleção em outubro e depois encarou “uma fase menos boa”. O meio-campista passou a tomar mais cartões amarelos e viu seu rendimento desabar.

Menino foi chamado em setembro de 2021 e saiu de titular para fora do Mundial. Convocado como lateral-direito, o jogador viveu uma queda brusca de produção, que culminou no “corte” da lista de inscritos no Mundial de Clubes.

O camisa 25 só deu a volta por cima esse ano. Com a saída de Danilo, Gabriel Menino ganhou uma vaga no meio do Palmeiras e tem contribuído com gols e atuações consistentes.

O QUE DISSE ABEL FERREIRA

Misto de sentimentos: “Alegria e satisfação por ver os nossos jogadores valorizados e indo à seleção. Isso é fruto de um trabalho coletivo da equipe técnica e de todo o staff. E há o outro lado, que nós não temos eles aqui para aprimorar e melhorar”.

Preocupação com rotina nas seleções: “Passam de uma semana conosco, onde controlamos o nível de treino, de intensidade, o quanto correm, e agora saem das nossas mãos, vão para outro tipo de contexto. Claro que me preocupa, e muito, e vou querer saber toda a informação do que os meus jogadores fizeram nas seleções”.