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As recentes críticas da aliança militar ocidental, mais conhecida como Otan, pela invasão à Ucrânia não foram bem recebidas pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, neste domingo (27). O mandatário russo colocou as forças nucleares do país em alerta devido à guerra que ele trava contra o vizinho europeu.

“Autoridades dos países líderes da Otan permitem declarações agressivas contra o nosso país, então eu ordeno o ministro da Defesa e o chefe do Estado-Maior [das Forças Armadas] a colocar as forças de dissuasão do Exército russo para o modo especial de combate”, disse o presidente, segundo a agência estatal Tass.

Vale lembrar que durante discurso em que deflagrou o conflito com a Ucrânia, Putin deixou bem claro que qualquer interferência externa no combate entre os dois países, o resultado seria “consequências nunca antes vistas”.

Vladimir já demonstrou o poderio do seu arsenal nuclear, na última semana, durante exercício de disparo de mísseis com capacidade nuclear de aviões, submarinos e lançadores móveis. A atividade foi acompanhada pelo seu aliado belarusso Aleksandr Lukachenko.

Putin tenta de todas as maneiras tornar justificável a invasão à Ucrânia. Agora, com ameaças nucleares, o conflito pode evoluir, caso se confirme futuramente, para uma esfera na qual o dano para a humanidade seja realmente jamais visto, já que, além da Rússia, outros países como os Estados Unidos possuem um vasto arsenal nuclear.

Durante o final da Guerra Fria, em 1990, Rússia e Estados Unidos reuniam cerca de 70 mil ogivas nucleares. Atualmente, com novas tecnologias e meios de lançamento, esse tipo de armamento se tornou ainda mais danoso.

Fonte: MSN