Imagem ilustrativa: Gene Jeter, Unsplash.

Quase 40.000 pessoas foram presas cruzando ilegalmente a fronteira EUA-México em julho, parte de um aumento constante nas prisões desde abril, segundo dados recém divulgados pela Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA.

As condições econômicas no México são parcialmente responsáveis pelo aumento, disse a agência.

O crescimento ocorre quando o governo Trump continua a remover rapidamente os imigrantes como resultado de uma ordem de saúde pública implementada no final de março que permite a rápida expulsão de imigrantes presos na fronteira.

“Ainda não estamos fora de perigo. De fato, é provável que se torne cada vez mais desafiador devido às condições econômicas deterioradas no México, na América Central e além, exacerbadas pelo Covid-19 “, disse Mark Morgan, o alto funcionário que desempenha as funções de comissário da Alfândega e Proteção de Fronteiras.

Morgan disse que a ordem de saúde pública salvou vidas e é “apenas senso comum”.

Dados 

A Patrulha de Fronteira dos EUA prendeu 38.347 imigrantes na fronteira EUA-México em julho, a maioria dos quais eram adultos solteiros, contra 30.721 em junho, segundo os dados.

78% das apreensões do CBP no mês passado foram de imigrantes do México, disse Morgan.

Dos presos, 35.056 foram expulsos sem o potencial de pedir refúgio ou fazer com que o caso permanecesse nos EUA. As prisões são usadas como uma medida de passagens ilegais de fronteira pelo governo dos EUA.

As prisões nas fronteiras têm aumentado constantemente desde abril, quando houve um declínio acentuado quando a pandemia ocorreu no hemisfério ocidental.

Apesar do aumento, o número de imigrantes que chegam à fronteira sul diminuiu a partir deste período do ano passado.

Em julho do ano passado, quase 72.000 pessoas foram presas na fronteira sul, em grande parte famílias que fugiam dos países do Triângulo Norte da Guatemala, Honduras e El Salvador.

Com informações da KTLA.

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Fonte: Gazeta News