SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Movimentos de direitos humanos devem pressionar o novo governo a retomar a Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos do regime militar, extinta pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

A demanda será levada ao futuro novo chefe da Secretaria dos Direitos Humanos do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Silvio Almeida.

O órgão, vinculado ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, foi extinto no último dia 15, duas semanas antes do fim do mandato do atual presidente.

Votaram favoravelmente Marco Vinicius Pereira de Carvalho, presidente da comissão, além do deputado federal Filipe Barros (PL-PR), representante da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, Jorge Luiz Mendes de Assis, representante das Forças Armadas, e Paulo Fernando Melo da Costa, representante da sociedade civil.

Todos foram nomeados por Bolsonaro, já que o Executivo poderia nomear quatro dos sete integrantes.